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Como faremos pagamentos em 5 anos?

Como as criptomoedas, os wearables, a NFC e outras tendências vão ser traduzidas para a vida real em pouco tempo

Os meios de pagamento estão em constante mudança. São criptomoedas, wearables, NFC, Internet das Coisas, Machine Learning, Big Data, entre muitas outras tecnologias inovadoras que têm transformado a forma como vivemos, consumimos e nos relacionamos.

Entre os desafios da aplicabilidade dessa sopa de letrinhas e palavras em inglês, uma tendência muito discutida é a de um mundo cashless – ou seja, sem dinheiro em papel. Uma pesquisa do banco holandês ING, realizada em 13 países europeus, EUA e Austrália no início de 2017, aponta que 34% dos europeus, 38% dos americanos e 24% dos australianos estão prontos para viver em um mundo sem notas e moedas. Sabemos que esta é uma tendência a caminho – ainda muito distante, mas possível.

No entanto, até lá, nossos pagamentos ainda passarão por muitas reviravoltas. Algumas mais próximas que outras. Como serão, então, os pagamentos em 5 anos? Essa é uma pergunta difícil de responder, mas vou arriscar alguns palpites.

De acordo com uma pesquisa da We are Social em parceria com a Hootsuite, divulgada no início de 2017, 50% da população mundial já é usuária de internet e esse número tende a aumentar cada vez mais. Por isso, não há dúvidas: o futuro é digital. Ospagamentos por celular via NFC, por exemplo, estão mais próximos da realidade. A Near Field Communication é uma tecnologia que permite a troca de informações entre dispositivos sem a necessidade de cabos. Se o consumidor tiver seus cartões cadastrados em uma carteira virtual, por exemplo, já há lugares onde basta tocar o smartphone em um sensor para finalizar a compra.

Quer um exemplo prático? O Bilhete Único da cidade de São Paulo permite a recarga via smartphone que possua a tecnologia NFC. Você paga pelos créditos em um aplicativo e, após a aprovação, basta encostar o cartão no celular e ele reconhece a recarga 必利勁
imediatamente. Isso economiza o tempo das pessoas, que não precisam mais parar em um terminal, inserir o cartão na máquina de recarga e aguardar que ele libere os créditos. Em 5 anos, ou até menos, isso não soará tão revolucionário quanto parece hoje.

Não só o smartphone, mas todo tipo de dispositivo será, em breve, um meio de pagamento – é a era da Internet das Coisas. Relógios, televisores, carros, óculos… as opções são incontáveis. Um estudo da Ovum, em parceria com a ACI Worldwide, aponta que 49% das organizações nos EUA já estão desenvolvendo ou planejam oferecer capacidades de pagamento integradas a novos dispositivos. Em cinco anos nós provavelmente andaremos por aí não apenas sem dinheiro – o que já é bastante comum –, mas também sem nossos cartões.

As redes Sociais também são um importante canal. Elas mudaram nosso modo de comprar. A Pesquisa Nacional de Varejo, realizada pelo Sebrae, aponta que os canais preferidos dos e-commerces para concretizar as vendas já são as Redes Sociais. E elas têm se movimentado para abraçar essa tendência.

O app Telegram, por exemplo, permitirá pagamentos via bots, aplicações que simulam interações humanas de forma automatizada. O usuário pedirá um produto ou serviço ao robô, que computará a venda e disponibilizará o botão “pagamento”, onde serão pedidas informações de cartão, endereço de entrega e confirmação de compra. Algo bastante semelhante também está em desenvolvimento para o Messenger, app de conversação do Facebook. O Whatsapp, por sua vez, integrará, na Índia a funcionalidade de pagamento entre pessoas – um tipo de carteira virtual, por meio da qual será possível transferir valores para qualquer um, sem a intermediação de instituições financeiras.

Em alguns anos, esse tipo de sistema será incrementado com Machine Leaning, a tecnologia de análise de dados que alimenta soluções voltadas para inteligência artificial. Imagine, então, um bot inteligente, que conhece seus gostos e hábitos de consumo, capaz de realizar um atendimento e venda personalizados, com sugestões de preços, produtos e formas de pagamento que sigam os seus gostos e costumes. Quase mágico, não? Talvez até um pouco preocupante.

É por essas e outras que a segurança também será ponto crucial dessa evolução. Cada vez mais será preciso investir em tecnologias de prevenção à fraude na Internet das Coisas e na proteção dos dados considerados Big Data. Afinal, toda essa exposição online faz usuários e empresas mais vulneráveis. E a última coisa que nós queremos é que nossas informações caiam em mãos erradas.

Como comentei, é impossível dizer com precisão como faremos pagamentos em 5 anos, mas uma coisa é certa: usaremos menos dinheiro em papel – e até menos o cartão de crédito em sua versão física. O futuro é, cada vez mais, dos dispositivos e redes que nos conectam ao mundo virtual. E não há como fugir disso.

Fonte: CIO 

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Três Abordagens das Empresas Digitais que podem ser Aplicadas às Tradicionais

Nos próximos 3 a 5 anos, o equilíbrio empresarial digital/tradicional será enfim estabelecido e se tornará palpável para os consumidores.

 

A agilidade de decisão, a capacidade de inovação e o baixo custo de operação de uma startup combinados à disciplina, expertise e à capacidade de entrega de uma megacorporação. Esse é o principal desafio imposto às organizações atualmente, numa época em que empresas como Uber e Airbnb se destacam, entre outros motivos, por uma efetiva interação B2C, colocando uma pressão significativa sobre os negócios tradicionais de táxis e hotéis.

Nesse cenário, é fundamental que os gestores questionem constantemente o status quo e façam da inovação parte de sua cultura organizacional de forma pragmática. Para companhias bem-sucedidas no passado, pode ser mais difícil enxergar a necessidade de combinar o digital a um modelo tradicional de negócios. O processo exige uma mudança significativa da cultura empresarial, mas é absolutamente viável.

Várias das abordagens por trás das empresas digitais podem ser aplicadas com sucesso às companhias tradicionais para ajudar a acelerar sua transformação digital, por exemplo:

  1. As empresas digitais têm bases de custos mais baixas, flexíveis, concentrados unicamente em custos mínimos de material, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ou infraestrutura de escritório.
  2. As técnicas de negócios digitais permitem a simplificação do negócio. A digitalização e a automação de processos de negócios ajudam a obter mais produtividade, repetibilidade e redução de custos, levando as empresas tradicionais ao próximo nível de excelência operacional e experiência do cliente.
  3. As empresas digitais aprendem rapidamente através de uma cultura de tentativa e erro. Enquanto isso, a aversão ao risco dentro das empresas tradicionais pode dificultar a mudança. No cenário atual, as empresas devem se comportar mais como investidores: devem tentar, experimentar, e falhar rapidamente e com frequência.

No entanto, os modelos antigos também têm suas particularidades e vantagens. Muitas interações com clientes digitais dependem de cadeias de fornecimento de ponta a ponta que incorporam relações B2B mais tradicionais, por exemplo. Além disso, os orçamentos de marketing são a grande exceção na comparação de vantagem de custos, já que empresas digitais são mais jovens e muitas vezes o orçamento necessário para publicidade e marketing excede o orçamento da própria implementação e operações.

O futuro será das empresas que combinam capacidades existentes com novas técnicas de negócios digitais

Nos próximos 3 a 5 anos, o equilíbrio empresarial digital/tradicional será enfim estabelecido e se tornará palpável para os consumidores, conforme prevê a publicação Journey 2020, desenvolvida pela Comunidade Científica da Atos na Europa. Muitas indústrias tradicionais sofrerão mudanças regulares de fusões e aquisições com startups para manterem o ritmo de inovação; as fontes de dados serão facilmente adquiridas; os algoritmos obterão um novo valor substancial e os dados em si se tornarão cada vez mais uma commodity.

Apenas fornecer o melhor serviço não será mais suficiente: as empresas deverão fornecer a melhor experiência. À medida que os produtos se transformam em serviços, as empresas de commodities se tornarão ecossistemas totalmente automatizados – desde a negociação até a entrega.

Por causa do digital, estamos apenas a um microssegundo de distância, todo tipo de interação se aproxima de acontecer em tempo real, além da marginalização de custo, que pode chegar a zero em várias frentes de atividade. Portanto, depois de aprimorados os negócios existentes aplicando princípios digitais, o próximo passo natural será inventar e apresentar os próprios serviços digitais, não apenas inovando, mas reinventando modelos de negócio.

Novamente, uma mente aberta é mais do que esperada É vital.

Fonte: CIO

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Veja 7 frases que CIOs devem evitar

Termos bloqueiam a inovação e a colaboração

A rotina de um CIO envolve desafios constantes que exigem, ao mesmo tempo, firmeza e flexibilidade. A consultoria Gartner levantou frases que devem ser evitadas em situações de escolha, porque impedem a inovação. Confira sete exemplos abaixo.

1 “Já tentamos isso, e não funcionou”. – Este pensamento ocorre com frequência em grandes companhias, onde as mesmas ideias podem surgir em departamentos diferentes ou reaparecer em momentos diversos. Ele pode inibir a inovação se o contexto for ignorado: a ideia está aplicada da mesma forma? As tecnologias envolvidas são as mesmas? O mercado mudou? Essas reflexões podem resgatar uma boa ideia.

2 “Tecnologias digitais são só para as novas gerações”. – Embora possa ser verdade que pessoas mais novas absorvam com mais facilidade as inovações, esta frase apresenta dois problemas. Primeiramente, pode ser usada como justificativa para aliviar o trabalho de gestores mais experientes – justamente os que têm mais poder de decisão. E também pode desconsiderar uma fatia de público consumidor que teria interesse no produto.

3 “É fácil ter ideias, mas é difícil executá-las”. – O raciocínio está ligado à disciplina necessária para a produção em larga escala e desvaloriza contribuições que não sejam estritamente práticas, limitando a criação. Se a empresa precisa de inovação e ter ideias é fácil, o problema pode estar na execução. Neste caso, é válido investigar o histórico, perguntando: “Quais as últimas ideias promissoras tivemos cuja execução falhou?”

4 “Até o Google parou de dar a seus engenheiros 20% de tempo dedicado à inovação”. – Este é um exemplo fora de contexto: em seu início, a gigante de pesquisas aplicou uma política agressiva para fomentar a criação, mas ficou menos permissiva com esta liberdade conforme cresceu. O mais importante é lembrar que as iniciativas para incentivar a inovação não precisam ser radicais (como dar um dia da semana para projetos próprios) e também podem, e devem, ser adaptadas conforme o contexto da empresa.

5 “A matriz não vai gostar disto”. – Profissionais com mais vivência corporativa têm mais facilidade no contato com instâncias superiores. Ainda assim, podem usar esta frase para expressar alguma insegurança. No caso dos funcionários jovens, este temor pode ser ainda maior. Para a inovação ser efetiva, é interessante esmiuçar a questão: “quem precisa estar envolvido? Por que não devem gostar? Podemos convecê-los com resultados?”

6 “Esse não é nosso setor de atuação”. – Negócios tradicionais se tornaram experientes em manter foco no planejamento e na ação, maximizando resultados e minimizando riscos. Porém, a revolução tecnológica afeta todo o mercado, e empresas com gestão conservadora podem estar mais despreparadas. Se a sua empresa não se adaptar, é possível que outra o faça antes.

7 “Vamos anotar e deixar para a próxima”. – Esta frase implica que a ideia foi bem recebida e que será trabalhada no futuro. Se isto não ocorrer, quem sugeriu pode perder a motivação para retomá-la ou fazer novas propostas, e efeito acaba sendo mais inibidor do que um “não”. Um modo possível para tratar o problema é entender o processo de organização: a ideia foi realmente anotada? Quais são as prioridades?

Fonte: IT Forum

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Mobilidade Corporativa conecta negócios com inovação

Incentivadas pela computação em nuvem e aumento da oferta de smartphones no Brasil, mais empresas adotam a comunicação móvel para automatizar processos e conectar colaboradores, aumentando a produtividade e a velocidade na tomada de decisão.

Presente na vida da maior parte dos brasileiros, a comunicação móvel ganha cada vez mais espaço no mundo corporativo. Seja para automatizar processos ou conectar colaboradores, a adoção dessa tecnologia pelas organizações busca o aumento de produtividade e um ciclo de trabalho mais rápido e inovador.

“As empresas estão usando mais a mobilidade em seus negócios movidas pela computação em nuvem e pelo conceito de virtualização, que possibilitam aos funcionários acessar aplicações corporativas sem que precisem estar no escritório”, constata o professor de cursos de pós-graduação e graduação do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Afonso Celso Soares. Segundo ele, as organizações conectadas alcançam clientes mais rapidamente e podem praticar a inovação de forma mais intensa, para serem mais competitivas.

A mobilidade corporativa está em franco crescimento no Brasil e transforma a paisagem interna das empresas. Muitos computadores pessoais estão sendo substituídos pelos dispositivos móveis, que acompanham os executivos em  reuniões, visitas de campo ou qualquer outro lugar. Eles podem ser conectados por diversas tecnologias, como redes 3G, 4G ou Wi-Fi, permitindo as vantagens da mobilidade à empresa e aos colaboradores.

embratel_inovacaomobile_original (Foto: iStock)
Smartphones já são quase 75% do mercado total de
celulares – e, nas empresas, garantem mais
produtividade e rapidez

Os dispositivos móveis estão entrando nas empresas também pelo conceito do Bring Your Own Device (BYOD), ou traga seu próprio aparelho para o ambiente de trabalho, integrando aplicações pessoais com as corporativas. Estudos do instituto de pesquisa IDC estimam que dos 52 milhões de smartphones previstos para serem vendidos no Brasil neste ano, pelo menos 5 milhões entrarão nas companhias pelas portas desse movimento, obrigando a revisão das políticas de segurança.

Motor da mobilidade no Brasil

Impulsionada pela expansão das redes de banda larga (3G e 4G), pela computação em nuvem e pela disseminação de tablets e smartphones, a mobilidade não para de crescer no mercado corporativo. “Nos últimos anos, os smartphones eram 20% a 30% dos dispositivos fornecidos para as empresas. Neste ano, eles já são mais de 60%”, afirma Jacinto Miotto, Diretor Executivo da Embratel e Claro Empresas – SP.

Hoje, mais de 70% das empresas com mais de cem empregados já utilizam celulares e smartphones corporativos. Destas, 41% contratam também plano de dados, segundo a pesquisa “Conectividade das Empresas do Brasil”, realizada pelo Teleco e pela Embratel com 400 companhias.

Outro termômetro do avanço da mobilidade no Brasil é o crescimento da base de usuários de celulares. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que o país tinha em outubro 279,3 milhões de linhas móveis em serviço.

Esse cenário tem estimulado mais empresas a usarem a mobilidade em seus processos de negócios. Ele é hoje ferramenta indispensável para automatizar equipes externas, fazer videoconferência com profissionais remotos, oferecer treinamento online para colaboradores e trazer mais velocidade nos negócios, com redução de custos.

A Embratel oferece um amplo portfólio de soluções de mobilidade corporativa, adequadas a empresas de diferentes tamanhos e segmentos. Entregues em conjunto com a Claro, as ofertas integram pacotes de voz e banda larga 3GMax, 4GMax com tablets e smartphones.

Os planos da Embratel contam também com serviços para administração das linhas móveis, permitindo diferentes configurações de uso, ferramentas colaborativas e aplicações para automatizar força de vendas.

Com foco em segurança e controle, a Embratel oferece soluções de M2M (Machine to Machine). Com elas, a empresa é alertada sobre a indisponibilidade de algum equipamento ou sistema, oferecendo um melhor controle de suas operações, 24 horas por dia.

“As empresas estarão demandando ainda mais serviços de TI e Telecom com recursos de mobilidade”, resume Jacinto Miotto, da Embratel. “Com isso, nossa participação será ainda maior.”

Fonte: G1