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Mobilidade mudará hábitos de compra

O acesso à internet móvel leva o varejo para as mãos do consumidor e transforma o celular em um canal de vendas dotado de eficiente ferramenta de marketing

SÃO PAULO – O principal atrativo do comércio eletrônico é permitir que as compras sejam feitas de casa, ou do escritório, sem que o consumidor precise enfrentar filas, trânsito ou carregar pacotes. Com a evolução da mobilidade, o conforto fica ainda maior. As lojas eletrônicas estão ao alcance das mãos. Os clientes podem tirar o aparelho móvel do bolso (ou da bolsa) e realizar suas compras no momento em que quiserem e onde estiverem.

Tudo fica imediato. Imagine chegar em uma loja de sapatos, escolher um par e verificar que o seu tamanho acabou. Pelo celular, no e-commerce da marca, o modelo está disponível e pronto para a venda. Basta realizar a transação pelo dispositivo móvel. Os mais conectados podem, ainda, compartilhar a aquisição na rede social. “A integração com os dispositivos móveis vai mudar o comércio eletrônico brasileiro”, destaca Pedro Guasti, diretor-executivo da consultoria E-bit.

Segundo o Relatório Web-Shoppers, elaborado pela E-bit, o comércio móvel (ou m-commerce) já responde por 7% do volume de transações do e-commerce no Brasil. O potencial de crescimento, destaca Guasti, é grande. Par se ter uma ideia, nos Estados Unidos as compras realizadas por esses dispositivos respondem por 20% do movimento digital.

Marketing direto

Os varejistas poderão também adotar o celular como instrumento de marketing e, a partir de recursos de geolocalização,”fazer uma oferta de um produto que o consumidor pesquisou, mas não concluiu a venda na internet, quando ele passar perto da loja”, explica Guasti. Para o varejo local, a localização do cliente é uma informação valiosa. Um restaurante pode mandar oferta especial para o celular de quem estiver nas imediações na hora do almoço.

No m-commerce, as vendas tiveram um expressivo aumento de participação no total do e-commerce, subindo de 3,6% (junho/2013) para 7% (junho/2014), o que representou um crescimento de 84% em um ano. A previsão da E-bit é de chegar próximo aos 10% em dezembro/2014.

O faturamento das transações realizadas por dispositivos móveis mais que dobrou no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2013, somando R$ 1,13 bilhão – diante dos R$ 560 milhões do ano passado, uma variação de 102%. Foram 2,9 milhões de pedidos.

A pesquisa mostrou que 57% dos m-consumidores são mulheres, sendo a maior parte na faixa etária entre 35 e 49 anos (39%). Os consumidores das classes A e B respondem por 64% dos participantes do m-commerce.

Base de clientes

Se depender do gosto do brasileiro pela mobilidade, o avanço do m-commerce está garantido. Em agosto deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabilizou 277,3 milhões de dispositivos móveis instalados no Brasil – 45% desses aparelhos possuem conexão à banda larga móvel. No segmento de mobilidade, os especialistas observam uma rápida migração dos telefones comuns para os inteligentes – os smartphones. Segundo a consultoria IDC, os brasileiros adquiriram 35,6 milhões de smartphones no ano passado. Para 2014, espera-se que as vendas superem os 50 milhões de dispositivos inteligentes.

Pagamento móvel

O uso do celular como meio de pagamento também precisa evoluir para a consolidação do m-commerce no Brasil. O aparelho tem o potencial de funcionar como uma carteira eletrônica (função débito) ou como cartão de crédito – neste caso, as vendas podem ser debitadas na conta telefônica. As aplicações são inúmeras. O consumidor pode fazer a leitura dos códigos de barras dos produtos que adquiriu no supermercado e pagar com crédito do celular, ou enviar a conta para ser paga na fatura mensal de telecomunicações, por exemplo.

No ano passado, o governo federal publicou medida provisória para regulamentar o sistema de pagamentos móveis no Brasil, ampliando a supervisão do Banco Central sobre as entidades envolvidas. A medida motivou a parceria entre operadoras de telecomunicações e instituições financeiras para a criação de produtos financeiros voltados para transações móveis.

Fonte: DCI

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M-commerce cresce 84% em um ano no Brasil

Levantamento mostra que e-commerce faturou R$ 16 bilhões no primeiro semestre, sendo R$ 1,13 bilhão em plataformas móveis

O e-commerce brasileiro faturou R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014, um avanço de 26% comparado ao mesmo período do ano passado. A expectativa é que a receita gerada pelo comércio eletrônico chegue a de R$ 35 bilhões até o fim do ano, um aumento de 21% do valor registrado em 2013. Os números fazem parte do 30º relatório WebShoppers, apresentado pela E-bit na quarta-feira (30).
“Promoções, variedade de produtos, entrega em casa e com frete grátis, além do poder de decisão da compra pela pesquisa em diversas lojas virtuais e a mobilidade são alguns dos fatores que vêm contribuindo para que o consumidor feche a compra pela Internet”, acrescenta”, comenta o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti.
Mais de 25 milhões de consumidores fizeram compras pela web no primeiro semestre e a previsão, segundo a E-bit, é que as lojas online brasileiras alcancem 63 milhões de consumidores únicos (que já realizaram pelo menos uma compra pela Internet) até o final de 2014.

A pesquisa também aponta que o mobile commerce vem ganhando os consumidores brasileiros: as compras efetuadas pelos dispositivos móveis cresceram 84% em um ano. A tendência, que já vinha sendo apontada pela empesa, é motivada pelo uso cada vez maior de celulares pela população, bem como pela aquisição de tablets.
No primeiro semestre, a participação dos dispositivos móveis nas vendas subiu de 3,8% (junho de 2013) para 7% (junho de 2014), um crescimento de 84% no período de um ano. Dessa forma, já foram realizados 2,89 milhões de pedidos no ano, que propiciaram um faturamento de R$ 1,13 bilhão.
“A mobilidade vem ganhando atenção por parte das empresas, que percebem esta mudança no comportamento dos consumidores. Por conta disso, elas começam a desenvolver seus sites e aplicativos para atender a este canal, além de cuidar da segurança para que seu público possa usufruir das facilidades do mobile sem receio”, avalia Guasti.
Dentre os consumidores que realizam compras através desses dispositivos, 57% são mulheres, sendo maioria da faixa etária de 35 a 49 anos. As classes A e B respondem por 64% dos participantes do m-commerce, aponta a pesquisa.

Fonte: IT Fórum