TI influencia ações comerciais?

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TI influencia ações comerciais?

Passado o período mais crítico de crise financeira, demissões e freios na inovação, o mercado varejista norte-americano está mostrando momentos de recuperação. Tanto que a NRF 2015, maior evento do setor que aconteceu em janeiro em Nova York, foi reflexo da superação de desafios e trouxe discussões em torno da integração de canais de atendimento, vendas e relacionamento, além de tecnologia embarcada e avanços com o uso do big data.

Segundo Marcos Gouvea, diretor-geral da consultoria GS&MD – Gouvea de Souza, os varejistas norte-americanos também retomaram o tema da sustentabilidade, que foi muito falado antes da crise econômica. “A análise do mercado fora do Brasil é muito importante, principalmente no atual momento em que estamos entrando em um período de vacas magras devido aos problemas na nossa economia”, aponta.

Na visão do executivo, o Varejo brasileiro deve ter o mercado norte-americano como exemplo de superação e saber maximizar a operação já existente, ou seja, estamos vivendo o momento de olhar para o backoffice. “Durante o período de vacas magras, em vez de expandir, o varejista deve buscar eficiência e produtividade para garantir o negócio rodando”, ressalta.

Entre as tendências que a NRF destacou para esse ano, o omnichannel segue dominando o Varejo com a ampliação dos papéis das lojas tradicionais, repaginadas para se tornarem mais do que um ponto de venda. Segundo Gouvea, a experiência de compra e individualização no atendimento são os pontos fundamentais para deixar o Varejo mais multicanal.

“Os varejistas de todo o mundo estão vivendo um processo de amadurecimento, onde se individualiza o consumidor para maximizar a experiência e potencializar as vendas e serviços. Claro que já existe bastante coisas acontecendo nesse campo, mas estamos vivendo uma curva de aprendizado coletivo do omnichannel envolvendo questões de implementação, avaliação e conhecimento”, completa.

As soluções analíticas também protagonizaram as discussões da NRF e tendem a deslanchar entre os varejistas brasileiros. “Na edição de 2014, o big data parecia mais um sonho para o Varejo. Esse ano, foi discutido com mais propriedade e já é uma realidade no mercado até porque essa análise de dados é o que suporta as ações de omnichannel”, finaliza Gouvea.

Fonte: Decision Report

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