Associadas à personalização da medicina, as tecnologias de analítica de dados contribuem para melhorias de resultados de tratamento.
A medicina personalizada concorre para a melhoria dos resultados dos pacientes, com o Big Data a tornar-se crucial na equação, conclui um estudo de Oxford Economics patrocinado pela SAP. Por isso o sector de saúde vai realizar investimentos nesta área, nos próximos dois anos, prevê.
Os profissionais de saúde reconhecem que a analítica de grandes volumes de dados acaba por ser determinante na medicina personalizada que, de acordo a 74% dos participantes no estudo, está a ter resultados que podem ser quantificados. Por isso, nos próximos dois anos, vão ser realizados investimentos essencialmente na analítica (44%), análise preditiva (43%), captação e armazenamento (41%) e ferramentas para partilha de dados entre organizações e departamentos (38%).
As bases da medicina personalizada são a genética, a genômica, Big Data e cooperação, uma vez que a capacidade de partilhar dados e resultados de estudos e tratamentos é determinante para obter grandes benefícios, como podem ser a optimização dos resultados e a redução dos gastos em saúde através da maior eficácia dos tratamentos e melhoria na prevenção.
Desafios a superar
Cooperação entre instituições deverá ser um dos pilares da medicina personalizada. Para poder avançar mais rápido nas investigações deveria trabalhar-se no sentido de atingir maior capacidade na partilha de dados, ainda que nem sempre seja fácil por diversos motivos, como aspectos legislativos ou técnicos, por exemplo.
Muitas vezes, a partilha de informação é complicada por razões de ordem técnica, por isso as tecnologias de Big Data ganham importância. Outro dos grandes desafios apontados pelo estudo é a qualificação, uma vez que para se poder obter o máximo rendimento tecnológico e alcançar os máximos benefícios da medicina personalizada, são necessários profissionais com competências adequadas para ocupar lugares na condição de biólogos informáticos e profissionais de bioestatística.
Mas a empresa sublinha que “mesmo quando nas grandes organizações não existem problemas para encontrar pessoal qualificado, a medicina personalizada também deve chegar a centros e laboratórios pequenos, nos quais é possível que tenham de dar resposta à falta de profissionais especializados”.
Fonte: Computer World
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