Os benefícios são visíveis em várias frentes da actividade, nomeadamente nas aplicações de “mobile banking” e nas novas soluções de pagamento, afectando particularmente as componentes de relação com o cliente.
Mais do que um processo que afecta o sector bancário, a transformação digital “é uma dinâmica transversal a toda a sociedade e aos diferentes sectores de actividade”. A ideia é defendida por Duarte Pupo Correia, director do departamento de Desenvolvimento e Marketing de Retalho – Canais Directos do Novo Banco.
Este responsável lembra que termos como “mobilidade, digitalização de processos, georreferenciação, ‘augmented reality’, Internet das Coisas, ‘big data’ e muitos outros passaram a fazer parte do nosso léxico quotidiano e, mais do que isso, a trazer alterações e benefícios tangíveis em muitos momentos e situações do dia-a-dia de todas as pessoas”.
No caso específico da banca, Duarte Pupo Correia acredita que “este processo de transformação tem impacto numa grande diversidade de sistemas”, embora defenda que “afecta particularmente as componentes de relação directa com o cliente”.
Nesse sentido, a transformação digital “constitui uma oportunidade singular para que cada banco possa repensar os seus processos, sistemas, soluções e produtos, enfocando-os nas reais necessidades e preferências de cada cliente”, diz o director do Novo Banco. Desta forma, está-se igualmente a trabalhar “para incrementos de qualidade, satisfação e geração de valor”.
Em termos do dia-a-dia particular do Novo Banco, a verdade é que este tipo de políticas associadas à modernização tecnológica asseguram “um forte impacto em várias frentes da actividade”, nomeadamente, “nas aplicações de ‘mobile banking’ e nas novas soluções de pagamento, que têm vindo a ocupar um papel cada vez mais preponderante na relação quotidiana de um cada vez maior número de clientes”.
Sublinha Duarte Pupo Correia que “também os processos de comunicação e promoção de produtos e serviços são hoje fortemente potenciados por esta nova dinâmica digital, que permite beneficiar de mecanismos que simplificam e melhor direccionam a informação disponibilizada ao cliente”.
Contas feitas, o banco “está cada vez mais capacitado, quer pelos canais quer por via de novos formatos disponíveis, para fornecer informação e apoio mais relevantes e dirigidos a cada um dos seus clientes, adaptando-se melhor ao seu perfil, preferências e necessidades”.
Finalmente, “também as actividades de balcão e outros processos internos do banco têm vindo a ser significativamente optimizados, potenciando grandes ganhos de eficiência, fundamentais para garantir uma maior qualidade de serviço e aumentar o nível de satisfação” dos clientes, refere o director do Novo Banco.
Na realidade, a transformação digital “é determinante no aumento da eficiência e qualidade em componentes como a transaccionalidade nos clientes, na recolha de informação mais completa e actualizada e na disponibilização de produtos mais adaptados aos diversos perfis”. Tal tem vindo a permitir “uma mudança no paradigma, através do qual o cliente beneficia cada mais de uma experiência de utilização e menos de um processo simples de compra”.
Iniciativas com futuro
De acordo com Duarte Pupo Correia, actualmente estão em desenvolvimento “novas iniciativas de transformação digital, que impactarão quase todas as áreas de actividade do banco, seja na relação directa com os clientes, seja nos seus processos internos”. Em todas elas se procura “uma optimização de custos e melhoria de processos que tornem o banco mais eficiente e focado em criar valor para o cliente”.
Da teoria à prática: três exemplos do Novo Banco
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NB smart app. Trata-se de uma solução de “mobile banking” para smartphones, através da qual o número de clientes, utilizadores de canais digitais, praticamente duplicou face a padrões anteriores, apesar de em quantidade ainda inferior ao “homebanking” PC, mas já representando mais de 50% do volume dos acessos mensais. De acordo com Duarte Pupo Correia, director do departamento de Desenvolvimento e Marketing de Retalho – Canais Directos do Novo Banco, “tanto o número de utilizadores das soluções de ‘mobile banking’ como o volume de consultas e operações encaminhados através delas têm aumentado de forma muito expressiva, por comparação com outros canais mais tradicionais”.
Este crescimento na utilização da NB smart app, “que ultrapassou já a fasquia dos 200.000 utilizadores frequentes, foi possível por via de um desenho totalmente enfocado na obtenção de uma experiência de utilização cada vez mais eficiente, rápida e segura”.2. No contexto dos meios de pagamento, o Novo Banco tem disponibilizado soluções como o NB Micro Cartão Contactless, “único em Portugal, que permite fazer pagamentos por todo o país, bastando estar colado no telemóvel ou em qualquer outro objecto que acompanhe o cliente diariamente, com a mesma segurança dos cartões bancários com tecnologia contactless”.
3. Um outro exemplo é a solução de Orçamento Familiar: trata-se de um serviço disponibilizado no NBnet, que, agregando informação de diferentes meios de pagamento e bases de informação, permite categorizar automaticamente despesas e receitas e assim fornecer aos clientes informação que lhes permite ter uma visão mais concreta dos seus padrões de consumo e gerir melhor as suas finanças no dia-a-dia.
Fonte: Negócios
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