Empresas não estão prontas para o futuro

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Empresas não estão prontas para o futuro

Segundo previsões do Gartner e da IDC, em 2020, seremos mais de 7 bilhões de pessoas com cerca de 30 bilhões de dispositivos interconectados criando em torno de 44 zettabytes de dados. Embora esses números representem uma grande oportunidade para as organizações, 49% delas admitem não saber como tirar vantagem dessa enorme geração de dados, segundo um estudo recente encomendado pela EMC.

Realizada em 18 países pelo Institute for Future e Vanson Bourne, a pesquisa aborda a opinião de 3.600 líderes de empresas de grande e médio porte em nove verticais de negócios. Mesmo com 70% deles dizendo que podem obter informações relevantes com esses dados, apenas 30% são capazes de lidar com elas em tempo real. Outros 52% admitem que não usam os dados com eficiência ou estão soterrados pela avalanche de informações e somente 24% se consideram muito bons em transformar os dados em informações e ideias úteis.

Durante anúncio da pesquisa para jornalistas realizada ontem (16), em São Paulo, Rodrigo Gazzaneo, gerente do Executive Briefing Center da EMC, afirmou que quase a totalidade dos líderes entrevistados (96%) reconhece as mudanças das regras dos negócios proporcionadas pelas novas tecnologias. Além disso, 93% relatam que os recentes avanços tecnológicos estão redefinindo as expectativas do cliente e isso se acelerará ainda mais na próxima década. “Entre as expectativas do novo consumidor mais mencionadas estão acesso mais rápido aos serviços, conectividade 24 horas por dia, 7 dias por semana, seja onde for, acesso a mais dispositivos e uma experiência personalizada mais exclusiva”, explica Gazzaneo.

No levantamento, os líderes também identificaram cinco atributos cruciais para uma empresa surpreender – e não ser surpreendida. São elas: reconhecer bem cedo novas oportunidades no mercado, demonstrar transparência e confiabilidade, inovar com agilidade, oferecer experiências personalizadas e exclusivas e funcionar em tempo real. No entanto, eles admitem que muito poucos lidam bem com essas demandas. Apenas 12% conseguem perceber novas oportunidades, 9% inovam com agilidade, 14% demonstram transparência e confiabilidade e 11% oferecem experiência personalizada ou funcionam em tempo real (12%) – e o fazem bem e em toda a empresa.

“Para atender essas demandas, é preciso de um plano. As organizações precisam ser mais inovadoras, principalmente. O Gartner afirmou que 2015 seria o ano da TI bimodal (do trabalho para ter governança e mais eficiência operacional), porém, é preciso incluir uma parcela experimental onde estejam incluídos riscos para inovar, caso contrário, elas serão ultrapassadas”, conclui Gazzaneo.

Fonte: Decision Report

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