Categoria Notícias em destaque

poradmin_rs

7 dicas para liderar equipes remotas de TI com sucesso

Aqui estão sete segredos que os líderes de TI usam para fazer com que o trabalho de seus funcionários remotos sejam bem-sucedidos

Para ter sucesso em um mundo em que a TI está cada vez mais carente de talentos, mais empresas estão contando com forças de trabalho remotas. Essas organizações criam equipes de TI que oferecem as melhores habilidades, independentemente da localização física de cada profissional. Embora os times alocados possam ter vantagens sobre as equipes em home office em alguns aspectos, há um consenso crescente de que profissionais trabalhando de outros locais podem trazer benefícios.

O grande desafio enfrentado por qualquer equipe remota é conseguir que as pessoas trabalhem juntas como uma unidade. “As equipes remotas não podem ser tratadas como equipes alocadas, onde status, metas, riscos e problemas são discutidos em reuniões de equipe, no almoço e no bebedouro”, explica Joe Wilson, proprietário da Volare Systems. “Você deve ser disciplinado com a comunicação ao gerenciar equipes 100% remotas, porque não há encontros casuais como se você estivesse no corredor do escritório”, acrescenta.

Liderar um time de TI atuando em home office a longo prazo requer dedicação e habilidades especiais, incluindo a capacidade de organizar, motivar e inspirar os profissionais a trabalhar de forma criativa e competente. Aqui estão sete segredos que os líderes de TI usam para fazer com que o trabalho de seus funcionários remotos sejam bem-sucedidos.

1. Exercer liderança

A liderança é essencial, seja em ambientes de trabalho tradicionais ou remotamente.

“Os líderes inteligentes identificarão proativamente os possíveis conflitos de objetivos e garantirão que os objetivos da equipe como um todo sejam claros e alinhados com outras responsabilidades que os membros possam ter”, sugere Anita Williams Woolley, professora associada de comportamento organizacional e teoria na Universidade Carnegie Mellon.

A principal prioridade de um líder é estabelecer objetivos de projeto claros e alinhados. “As equipes de TI remotas falham porque não há uma direção clara da liderança ou, se houver uma direção clara, ela não leva em consideração a perspectiva dos funcionários em ambientes remotos”, acrescenta Helen Dayen, coach executiva e CEO do The Dayen Group, empresa de treinamento e desenvolvimento de carreira.

Na falta de uma liderança forte e de metas bem definidas, os trabalhadores remotos podem começar a se sentir isolados. “Eles reduzem sua comunicação e se tornam menos colaborativos”, explica Dayen. Com o tempo, a equipe se torna cada vez menos eficiente e produtiva.

2. Incentivar o feedback

A colaboração é uma via de mão dupla. Embora os membros da equipe precisem de instruções claras e diretas de seu chefe, o líder também precisa saber o que cada membro do time está fazendo e se um progresso significativo está sendo feito. Para alcançar essa capacidade, um processo de feedback deve ser estabelecido. “Supervisione o feedback para ter certeza de que é construtivo e sobre como tornar o produto melhor, não se exibindo ou ganhando uma discussão”, afirma Wilson.

Um grande erro cometido por muitos líderes é supor que nenhuma crítica é positiva. Alguns membros da equipe remota acabarão ficando em silêncio se ficarem sozinhos. “Eles nem sempre dizem se estão com algum problema”, observa Wilson. Para lidar com esse impasse, a sugestão é o agendamento de um a dois check-ins diários, com webcams, para fazer perguntas abertas aos profissionais mais quietos. “Coisas como: ‘Como está acontecendo X?’ ‘Como posso ajudar?’ e ‘Existe alguma coisa que você precisa que eu faça para tornar seu trabalho mais fácil?’” completa o executivo.

3. Encontre as pessoas certas

Entenda que um certo número de pessoas, independentemente de talento e experiência, simplesmente não está preparado para trabalhar remotamente. Não é um papel em que se sintam confortáveis, preferindo as interações pessoais, os eventos e o ambiente movimentado que um funcionário alocado geralmente experimenta. “Sabemos que algumas pessoas possuem níveis mais altos de habilidades de colaboração do que outras”, diz Woolley.

Alguns profissionais também têm dificuldade em se adaptar a horários dinâmicos. Essas pessoas, acostumadas a uma rotina de trabalho tradicional, geralmente têm dificuldade em lidar com as diferenças de fuso horário. Essa é uma questão que afeta muitas equipes remotas, particularmente aquelas com membros em diversos locais do mundo, observa Woolley. Para lidar com essa dificuldade, a especialista recomenda criar um plano para compartilhar o trabalho e efetuar reuniões de forma assíncrona.

4. Marque encontros pessoalmente

Apesar das tecnologias colaborativas permitirem que equipes remotas trabalhem de maneira eficaz, sua capacidade de estreitar as relações e a colaboração entre os participantes permanece limitada.

Christopher McFarlane, um Scrum master de uma grande cadeia de varejo canadense, acredita que visitas periódicas são necessárias para permitir a união social. “Uma interação pessoalmente permite que os colegas de equipe aprendam mais sobre o outro, como cultura, formação, interesses e motivações”, explica. “É um investimento de curto prazo que leva a economias a longo prazo, alimentando a confiança entre os membros da equipe.”

Adam Vazquez, vice-presidente de TI em análise corporativa e gerenciamento de dados na Hewlett Packard Enterprise, concorda. “Você precisa estabelecer uma forte cadência presencial – trimestral, mensal ou bianual – o que fizer sentido para sua cultura e metas de projeto.” Seja pro ativo. Não espere que os problemas apareçam antes de organizar um encontro. Garanta que suas equipes celebrem juntos momentos significativos, sugere Vázquez. “São as coisas simples, como se juntar para festas de aniversário, que permite que todos se sintam conectados”, observa o especialista.

5. Restrinja o tamanho da equipe

O tamanho de uma equipe pode ter um papel significativo para o seu bom funcionamento. “Equipes menores, com até 10 pessoas, podem ser bem mais ágeis do que as duas vezes maiores”, observa Peggy Smith, CEO da Worldwide ERC. “É mais desafiador para as grandes equipes remotas contribuir efetivamente em reuniões em tempo real e tornar as conversas assíncronas mais complexas também.” A divisão de equipes em pequenos grupos, cada um focado em uma área específica do projeto, geralmente leva a uma maior produtividade.

6. Valorize todos os membros da equipe igualmente

Para garantir o sucesso da equipe a longo prazo, cada membro precisa se sentir valorizado. Alguns líderes, por exemplo, cometem o erro de ter a localização da maioria da equipe estabelecendo regras para a rotina de trabalho.

“Isso tem o potencial de transmitir a mensagem para os membros da equipe em outros locais que suas contribuições não são tão valorizadas”, diz McFarlane. Para garantir harmonia e coesão, toda a equipe deve coletivamente criar regras mutuamente benéficas. “Fazer com que todos compartilhem o fardo cria um senso de empatia com o que os outros membros da equipe têm que suportar”, acrescenta.

Outro problema em potencial acontece quando alguns membros da equipe estão no mesmo local que o líder do grupo. “Aqueles que estão próximos ao líder naturalmente têm mais acesso a ele”, afirma Smith. “Mesmo que o líder lide bem com essa diferença de proximidade, pode haver uma percepção entre aqueles em outros locais de que eles não recebem a mesma atenção ou feedback”, explica.

7. Utilize diferentes plataformas de comunicação

A comunicação é a chave para o sucesso de uma equipe, por isso a sua importância não pode ser subestimada. “Não há excesso de comunicação quando se trata de equipes dispersas e remotas”, declara Vazquez. “Descobri que usar a tecnologia com recursos de vídeo e quadro em branco durante as reuniões da equipe ajuda muito a criar essa sensação pessoal quando você está se relacionando de forma virtual.”

A mágica que permite que equipes remotas funcionem em níveis iguais ou superiores às alocadas são tecnologias de comunicação robustas, como o Zoom (videoconferência), o Slack (colaboração / troca de mensagens), o Trello (organização do projeto) e o WebEx (videoconferência/whiteboarding). Enquanto isso, os modos básicos de comunicação, como textos e e-mails, podem ser eficazes para manter os membros da equipe atualizados e resolver problemas simples.

Para Dayen, é fundamental mesclar as diferentes plataformas. “O maior erro cometido pelos líderes é pensar que a comunicação por e-mail/mensagens é suficiente quando, na realidade, é preciso muito mais para ter um ambiente de sucesso.”

Fonte: CIO
Autor: John Edwards

poradmin_rs

Inteligência artificial: sua empresa está preparada para essa revolução?

Companhias precisam adotar estratégias como formular estratégias de IA e desenvolver estruturas de governança

A Inteligência Artificial (IA) migrou da ficção científica para experimentos de laboratório e, agora, para operações reais de negócios. A maioria das pessoas já encontra essas tecnologias ao ler recomendações de produtos na Amazon, receber alertas automáticos de fraude de empresas de cartão de crédito, ou ao solicitar que o assistente Google toque determinada música. Mas a IA também está atuando de maneiras menos visíveis, como, por exemplo, ao avaliar a pontuação do cliente para obtenção de créditos e financiamentos, na análise de pedidos de garantia para descobrir problemas de produção, na cadeia de fornecimento, na classificação dos trabalhos universitários e até mesmo para ajudar os tribunais a determinar como julgar e definir sentenças criminais.

As empresas ainda estão nos estágios iniciais da adoção da IA e aprendendo como pôr essa tecnologia para funcionar. O desafio hoje é menos sobre entender questões técnicas e capacidades tecnológicas, e mais sobre a elaboração de uma estratégia, determinando as estruturas de práticas necessárias para a “IA responsável”, acelerando a mudança de experimentos para inteligência artificial em escala real de adoção.

As empresas precisarão agir em várias frentes para conseguir benefícios significativos para os negócios com Inteligência Artificial. Os principais itens da agenda incluem:

  1. Formular estratégias de IA:elas devem focar em oportunidades que prometam valor mensurável – não apenas custos reduzidos e aumento de receita, mas também benefícios como melhor atendimento ao cliente, entrada em novas linhas de negócios e experiências aprimoradas dos colaboradores. É especialmente importante que as estratégias tenham uma visão centrada no humano da IA, para que as máquinas possam funcionar com sucesso ao lado e para as pessoas.
  2. Desenvolver estruturas de governança:as empresas precisarão trabalhar proativamente para garantir que a tomada de decisão seja transparente para os envolvidos, que a IA ganhe confiança, evitando erros e vieses orientados por dados, e seja personalizada e capaz de fornecer suporte relevante e sensível ao contexto, de forma similar à interação com seres humanos.
  3. Criar e manter aplicações de IA responsáveis:dado seu poder e potencial, as preocupações éticas com inteligência artificial precisam ser entrelaçadas em tudo o que as empresas fazem com a tecnologia. Isso significa construir sistemas de IA de forma ética e, em seguida, fornecer supervisão para garantir que esses sistemas operem corretamente ao longo do tempo, mesmo quando as aplicações de inteligência artificial aprendem e evoluem. Para ter sucesso, as empresas precisarão impulsionar seus esforços relacionados à ética desde o início, já que a IA toca cada vez mais partes dos negócios e da sociedade.

Em suma, a Inteligência Artificial opera no mundo real. As empresas que não encontrarem soluções nessas áreas poderão ver seus esforços de IA ficarem aquém das expectativas ou falharem completamente. Esse fator, por sua vez, tem o potencial de irritar os clientes, alienar colaboradores, prejudicar a reputação da marca, bem como gerar perda de oportunidades de negócios, fazendo as empresas ficarem atrás dos concorrentes na corrida para liberar o vasto potencial de negócios da inteligência artificial.

De muitas maneiras, essas considerações em relação à confiança, transparência, ética e abordagem com foco no ser humano são mais críticas e complexas do que aquelas relacionadas ao desenvolvimento e execução da tecnologia em si. Mas elas são absolutamente críticas para o sucesso da IA, porque determinarão o quão bem essas tecnologias podem ser utilizadas para impulsionar os objetivos de negócios.

Fonte: Computerworld
Roberto Wik

poradmin_rs

5 tendências que irão moldar as estratégias em nuvem para 2019

Estratégias multicloud são cada vez mais importantes para CIOs que buscam inovar. Outra tendência crescente: FinOps para gerenciar os custos da nuvem

A computação em nuvem se tornou essencial para fomentar as transformações digitais e modernizar os portfólios de TI. As empresas estão cada vez buscando maior agilidade para seus negócios e reduzindo custos com softwares como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure, Google Cloud Platform (GCP), entre outros.

A maioria das companhias adquire serviços em nuvem de dois ou mais fornecedores, uma tendência que está ganhando força em 2019. A previsão é de que os gastos globais em nuvem pública alcancem os US$ 200 bilhões, segundo a Forrester Research. Com isso, a rivalidade entre as companhias deve aumentar à medida em que os negócios são modernizados com analytics, aprendizado de máquina, IoT e serviços de banco de dados criados na nuvem, explica Dave Bartoletti, analista da Forrester Research.

“Em 2019, a computação em nuvem será uma forma abreviada da melhor maneira de transformar ideias disruptivas em softwares incríveis – mais rápidos”, diz Bartoletti. O que acompanha essas tendências são discussões sobre como transformar dados criados em aplicativos corporativos, como SAP e Oracle, para nuvens públicas.

Hoje, o CIO.com analisa as principais tendências que moldam a adoção de serviços de nuvem neste ano.

1. Maior ênfase em TCO e ROI

Quais cargas de trabalho devem migrar para a nuvem é uma área com a qual Sandy Carter, vice-presidente do EC2 Windows, está familiarizada. Os CIOs frequentemente perguntam a ela como mudar para a nuvem e como podem modernizar as aplicações depois da migração. Carter passa bastante tempo aconselhando clientes sobre como migrar cargas de trabalho da Microsoft, SAP e IBM para AWSCIOs. A mudança para a nuvem custará mais ou menos o valor das operações de ambientes locais. “Há diversos medos de que esse movimento não vai reduzir os custos”, afirma Carter. Para ela, a resposta depende de como os CIOs vão arquitetar seus sistemas, apesar de existirem ferramentas que podem ajudá-los a tomar decisões importantes.

No início deste ano, a AWS adquiriu a TSO Logic para ajudar as empresas a entender quanto custaria mudar seus sistemas para a nuvem. “O que você pode fazer é olhar para o que se tem no local e entender que, se você acabou de adquirir e for direto para a nuvem, vai gastar mais dinheiro”, explica a especialista.

As empresas também estão adotando cada vez mais o FinOps, uma combinação de práticas de gerenciamento de negócios e software de análise que calcula o gasto de nuvem com a migração.

2. Estratégias multicloud em ascensão

Empresas como a Tyson Foods e a State Farm estão executando cargas de trabalho em, pelo menos, duas das três grandes fornecedoras de nuvem pública. A Tyson Foods está migrando aplicações para a AWS e GCP, cada uma oferecendo proposições de valor únicas, diz o diretor de tecnologia Scott Spradley, que em sua função anterior como CIO na HP reduziu os data centers de 86 para seis. Por exemplo, enquanto a AWS tem uma variedade de serviços, o GCP fornece instrumentação completa de toda a sua nuvem, bem como a orquestração de contêineres para o Kubernetes.

A State Farm, por sua vez, está adotando a abordagem de deslocamento, que envolve a transferência de aplicativos de sistemas locais para a nuvem e o desenvolvimento “nativo na nuvem”, que inclui a construção e implantação de softwares na nuvem da Azure e GCP, explica Ashley Pettit, vice-presidente sênior de TI da State Farm. A adoção dos fornecedores permitirá à State Farm maior flexibilidade no desenvolvimento de software, completa. A companhia está movendo seu aplicativo para dispositivos móveis Drive Safe & Save, bem como aplicativos para modelos de preços para a AWS.

3. Inovação na nuvem

Graças aos contêineres, ao Kubernetes e à computação “sem servidor”, o modo como os principais aplicativos corporativos são implantados está sendo reformulado. A adoção de contêineres Docker cresceu nos últimos anos à medida em que os desenvolvedores modernizaram a implantação de aplicações, afirma Bartoletti. O Kubernetes, software que automatiza a implantação, dimensionamento e gerenciamento de contêineres, emergiu como o sistema de orquestração de escolha da empresa. E está ficando mais fácil implantar, dimensionar e proteger com fornecedores lançando novos recursos para orquestração de políticas de segurança orientadas por API, completa.

O Serverless, no qual os clientes operam aplicativos sem criar e manter a infraestrutura para executá-los, também está ganhando força conforme mais empresas procuram implementar serviços digitais. “A maioria dos CIOs está gastando tempo e dinheiro na manutenção de sistemas”, diz Carter. “A migração para o serverless permite que eles se concentrem no que é realmente importante para os negócios.”

Sem servidores, junto com contêineres e o Kubernetes, é formada a base para modernizar as principais aplicações de negócios. “No futuro, toda a nuvem será sem servidor”, diz Bartoletti, acrescentando que a indústria de tecnologia está apenas no começo em relação ao assunto. O Gartner estima que mais de 20% das empresas globais implementarão tecnologias de computação sem servidor até 2020.

4. PaaS

Outra tendência é que as empresas definam sua estratégia de Plataforma como Serviço (PaaS – Platform as a Service). Bartoletti observa que as companhias integrarão excelentes experiências iniciais, que incluem a criação e implantação de aplicações, com uma experiência final aprimorada, com o gerenciamento das aplicações e plataformas operacionais.

Cada organização decidirá se aproveitará a PaaS exclusiva de um provedor de nuvem específico ou se continuará se concentrando na neutralidade da nuvem, relata Bartoletti. Alguns continuarão buscando qualquer serviço de nuvem enquanto esperam que os serviços de valor agregado, como o Kubernetes e o TensorFlow, amadureçam e fiquem mais fáceis de operar. Bartoletti aconselha os CIOs a escolherem uma das abordagens, mas estarem dispostos a reavaliar a decisão regularmente.

5. Ecossistemas SaaS em alta

A integração dos sistemas está sendo incrementada, o que é evidenciado pelas compras da Salesforce do fornecedor de gerenciamento de APIs MuleSoft e da plataforma de análise de dados Tableau. Assim, Bartoletti espera que surjam ecossistemas industriais baseados em SaaS integrados, impulsionados por parceiros como Microsoft, Oracle e SAP. Para o especialista, os primeiros exemplos virão com a evolução das cadeias de suprimentos pela grande necessidade de compartilhamento de informações e colaboração entre diferentes organizações, incluindo as áreas industriais, de saúde, manufatura e governos.

Fonte: CIO
Autor: Clint Boulton

poradmin_rs

3 Desafios De Cloud Computing Para 2019

É imperativo que as empresas vejam a nuvem como um elemento crítico de sua competitividade, não apenas como custo a ser cuidadosamente gerenciado

Como o papel tradicional dos executivos de tecnologia continua evoluindo, a única promessa garantida para 2019 é de mais pressão para entregar soluções que atendam às expectativas de clientes e parceiros.

No final do ano passado, segundo o IDC, quase metade dos gastos com TI foram baseados em nuvem, com uma previsão de atingir 60% de toda a infraestrutura de TI e 60-70% de todos os gastos com software, serviços e tecnologia até 2020.

É imperativo que as empresas vejam a computação em nuvem como um elemento crítico de sua competitividade, não apenas como um custo que precisa ser cuidadosamente gerenciado. Em 2019, as empresas terão que equilibrar as capacidades da mais nova tecnologia em nuvem, enquanto se concentram na segurança.

Aqui estão três tendências em computação em nuvem para as quais as empresas devem se preparar em 2019:

  1. O número de serviços e soluções em nuvem (SaaS, PaaS, IaaS) continuará a aumentar
    Haverá uma explosão de novos serviços e soluções em nuvem, e aqui estão algumas estatísticas para provar isso.

– O software como serviço baseado em assinatura (SaaS) apresentará um crescimento anual na ordem de 18% até 2020, de acordo com a Bain & Company.

– O investimento em plataforma como serviço (PaaS) crescerá de 32% em 2016 para 56% em 2019, tornando-se o setor de plataformas em nuvem que mais cresce, de acordo com a KPMG.

– O mercado de infraestrutura como serviço (IaaS) deverá atingir US $ 72,4 bilhões em todo o mundo até 2020, segundo o Gartner.

Se julgarmos pelas tendências atuais da computação em nuvem, o número de soluções em nuvem nos setores público e privado se expandirá ainda mais em 2019. Esperamos ver mais organizações aproveitando a simplicidade e o alto desempenho que a nuvem garante.

  1. Mais empresas irão optar por soluções de nuvem híbrida
    Fazer uma transição completa para a nuvem provou ser mais desafiador do que o previsto, então é aqui que as soluções de nuvem híbrida terão um papel importante. Com uma nuvem híbrida, as empresas podem fazer a transição para a nuvem em seu próprio ritmo, com menos risco e a um custo menor. Em 2019, mais empresas escolherão uma abordagem de nuvem híbrida que lhes permitirá acessar a eficiência e a eficácia das soluções em nuvem.

Essas nuvens podem ser sistemas multivendor ou uma mistura de nuvens privadas e públicas. Com a adoção da nuvem em seu auge, as empresas precisam entender as vantagens e desvantagens de cada uma das nuvens antes de tomar uma decisão que melhor se adapte a seus negócios.

  1. Com o GDPR e LGPD, a segurança na nuvem se tornará mais confusa
    Não é surpresa que a segurança continue a ser um problema com a tecnologia de nuvem, especialmente agora com a introdução das leis de proteção de dados GDPR na Europa e LGPD no Brasil. Dadas as vantagens da computação em nuvem, muitas empresas provavelmente se apressarão sem considerar seriamente as implicações de segurança.

De acordo com o Gartner, “até 2020, 99% das vulnerabilidades exploradas continuarão sendo conhecidas pelos profissionais de segurança e TI por pelo menos um ano”.

Em 2019, as empresas terão a difícil tarefa de garantir que suas práticas de dados atendam plenamente aos requisitos das leis de proteção de dados.

Impulsionados pela transformação digital, veremos mais e mais empresas migrarem para a nuvem no próximo ano, o que significa que as ameaças à segurança cibernética também aumentarão.

Oitenta e três por cento das cargas de trabalho da empresa estarão na nuvem até 2020 – 41% das cargas de trabalho corporativas serão executadas em plataformas de nuvem pública, enquanto outros 22% serão executados em plataformas de nuvem híbrida.

Garantir a conformidade da nuvem com as leis de proteção de dados não será uma tarefa fácil. Os resultados de uma pesquisa recente feita pela CommVault mostraram que apenas um pequeno número (12% das 177 organizações globais de TI pesquisadas) entende como o GDPR afetará seus serviços em nuvem. Esses resultados levantam a suposição de que as empresas que usam serviços em nuvem serão mais vulneráveis.

As grandes empresas e corporações enfrentarão mais desafios do que nunca para serem competitivas neste ambiente tecnológico em constante mudança. As tendências descritas acima são áreas críticas nas quais dedicar recursos para que elas permaneçam relevantes e garantam que seus produtos permaneçam na liderança do mercado em 2019.

Fonte:  CIO
Autor: Carlos Mattos

poradmin_rs

Manifesto pede mudanças na lei de proteção de dados (LGPD)

Assespro Nacional lidera iniciativa que pede criação de autoridade nacional

A Assespro Nacional (Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), entidade que representa as empresas de TI no Brasil, está liderando um manifesto em que faz um apelo ao governo pelo aperfeiçoamento da Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais (LGPD), solicitando, sobretudo a criação de uma Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

A entidade reitera seu apoio aos vetos do Poder Executivo ao texto original principalmente no parágrafo sobre a criação da ANPD, uma vez que vários dos trechos vetados são potencialmente inconstitucionais. Após o veto, o governo chegou a dizer que iria solucionar esta questão por meio de um projeto de lei, em forma de Medida Provisória, porém esta ação ainda não evoluiu.

A entidade ressaltou a importância da criação de uma ANPD, com bases nas funções de uma Agência Reguladora, assessorada por um Conselho Representativo da sociedade organizada.

Ítalo Nogueira, presidente recém-eleito para o biênio 2019-2020 da Assespro Nacional, comenta que, no texto original, foi dada a ANPD o poder de fiscal, polícia, juiz de forma simultânea a regulação, violando o princípio constitucional da divisão de poderes. “O que queremos é um aperfeiçoamento da Agência, que ela tenha sim função de regulação, controle, inspeção e punição, mas que seja uma agência reguladora autônoma e que disponha de um órgão consultivo constituído por representantes credenciados da sociedade civil”, disse.

No manifesto, a entidade ressalta também que a proteção de dados pessoais no país seja claramente identificada como sendo matéria de exclusivo ordenamento jurídico federal, de forma a barrar legislação municipal e estadual, que apenas aumenta o ‘custo Brasil’ sem trazer nenhuma proteção adicional aos cidadãos. “É importante evitar, por exemplo, o surgimento de leis de âmbitos municipais ou estaduais que possam atrapalhar a soberania de normas da Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais”, completou Nogueira.

Fonte: Computerworld

 

poradmin_rs

2019: ano do compliance, nuvem, inteligência artificial e IoT

Conheça algumas das principais previsões para o mercado de segurança da informação

2018 chega ao fim e 2019 desponta no horizonte com uma indagação: quais serão os principais destaques no que tange à segurança da informação?

Não é uma ciência exata, uma vez que as ameaças envolvem atores com motivações e interesses múltiplos. Entretanto, pelas regulamentações que passaram a vigorar em algumas regiões globais e a maior atenção de organizações públicas e privadas à segurança, destacamos quatro áreas que estarão em evidência no próximo ano: compliance, nuvem, inteligência artificial e IoT.

Compliance

Houve um grande impulso na segurança de dados e nos regulamentos de proteção privada em todo o mundo. O mais comentado deles foi o GDPR, regulamento europeu, que passou a vigorar nos países pertencentes à União Europeia (UE) em maio. Similares a ele, existem outros já estabelecidos ou em projeto de sanção em outras regiões do globo.

É preciso atentar-se que regulamentações como esta exigem a conformidade de:

  1. gerenciamento de informações pessoais;
  2. armazenamento de dados;
  3. transferência transnacional de dados.

Para que as normas sejam cumpridas, espera-se que a fiscalização atenda à medida que as empresas que estão em conformidade atingem a massa crítica. Como as violações de segurança continuam ocorrendo, as empresas vão buscar se proteger da negligência aumentando o investimento para atender às normas – o que será observado ao menos nos próximos dois anos.

Mesmo havendo ramificações globais destes regulamentos globais, os esforços de conformidade das empresas ainda são complexos. Isto porque podem interagir e potencialmente entrar em conflito. E o outro desafio latente aos times de segurança é como preservar a eficiência operacional enquanto implementam medidas de conformidade.

Nuvem

À medida que a tecnologia em nuvem continua a expandir e a ser adotada, a segurança na nuvem continua se tornando cada vez mais importante. Observou-se a recuperação na demanda por tecnologia de segurança ao longo de 2018 e essa tendência permanecerá. Como diferentes regiões globais estão em diferentes estágios de aceitação da nuvem, há a adoção de vários tipos de implantação em coexistência, tais quais nuvem pública, nuvem privada, nuvem híbrida, nuvem comunitária, multi-cloud, e etc. Os requisitos de segurança e tecnologia para essas implantações são diversos e eles são cada vez mais parte do investimento corporativo da empresa.

A outra tendência é que, cada vez mais, as ofertas de segurança são entregues por meio da nuvem ou a utilizam para aprimorar os recursos. Muitos destes habilitados por inteligência artificial devido aos seus grandes requisitos de dados e computação, os quais são fornecidos por meio da nuvem. Do lado do cliente, as empresas costumavam utilizar os serviços em nuvem para proteção da Web e de e-mail, o que foi estendido para outras áreas, como Cloud Access Security Brokers. Além disso, muitas soluções para segurança na nuvem também são fornecidas por meio da nuvem.

Inteligência artificial

O uso da análise de big data e da inteligência artificial tem proliferado em empresas de todos os segmentos e portes. No passado, a tecnologia tinha sido desenvolvida e usada para beneficiar os negócios sem muita consideração sobre segurança, mas isso está prestes a mudar, uma vez que a inteligência artificial consome grandes quantidades de dados heterogêneos de diferentes origens e requisitos de segurança e conformidade. Há também a questão sobre quem acessa aos diferentes mecanismos e protege a entrada dos mesmos.

Em alguns casos, a inteligência artificial pode ser muito sensível aos dados de entrada, e os hackers aproveitam para infectá-los e fazer com que o mecanismo tome as decisões erradas. Por último, mas não menos importante, os dados que são divulgados geralmente são extremamente importantes e precisam ser protegidos.

Muitos fornecedores incorporaram a inteligência artificial em seus produtos de segurança e uma grande porcentagem de empresas já adotou a segurança baseada em dados. Uma das principais angústias da resposta de segurança TI corporativa atual é como lidar com montanhas de dados de alerta. Ao utilizar o aprendizado de máquina e a análise avançada de dados, o sistema é capaz de filtrar o ruído e destacar eventos críticos que exigem atenção. A tecnologia de inteligência artificial ainda pode ser usada em outras partes da segurança da empresa, como segurança de Endpoint, tráfego de rede e análise de comportamento. Por isso, uma grande parte do investimento em segurança das empresas terá recursos habilitados para inteligência artificial até o próximo ano.

IoT

Houve alguns pontos críticos no desenvolvimento da internet das coisas (IoT) no ano passado, especialmente em carros inteligentes, automação residencial e câmeras. Tradicionalmente, a segurança no espaço da Internet das Coisas (em português) não existe devido a vários motivos, como a variedade de fornecedores e protocolos proprietários. Isso inclui a falta de conscientização e foco em segurança, bem como a falta de interação do usuário final com os dispositivos – o que resulta em menos chances de detectar possíveis violações. Soluções de segurança específicas para segmentos do mercado de IoT têm sido observadas, como a segurança para carros inteligentes e redes de câmeras. Este mercado crescerá em 2019 e a adoção do IoT em larga escala será observado nos próximos anos. A segurança, nestes casos, será orientada pelos requisitos de conformidade e de proteção de dados.

*Tim Liu é CTO da Hillstone Networks

Fonte: Computerworld

poradmin_rs

5 principais tendências tecnológicas para empresas em 2019

Especialista em gestão de projetos revela o que deve melhorar o ambiente de negócios a partir do próximo ano

Passado um ano turbulento, com incertezas e novas decisões políticas, a expectativa do mercado para 2019 é de retomada de investimentos. E as tecnologias estão na lista de desejos para companhias que querem ter atuações modernas e eficazes.

Diante da democratização do acesso à tecnologias, impulsionada sobretudo pelo formato de venda de aplicações na nuvem, alguns sistemas, antes reservados a um grupo pequeno de empresas – com mais dinheiro -, agora se mostram mais acessíveis dentro de uma faixa mais larga de negócios, principalmente quando projetos são gerenciados com maestria e experiência.

Para o consultor Fabio Braggio, da FLB Info, uma grande tendência que será bem explorada no próximo ano é a inteligência artificial. Como desdobramento, as empresas vão lidar muito e de forma mais organizada com outros recursos, como machine learning, internet das coisas (IoT), blockchain, big data, além de metodologias Agile.

Braggio listou as cinco principais tendências nas empresas de 2019. São elas:

Expansão da metodologia Ágil

“As práticas Ágeis não estão mais restritas ao ambiente de TI, ao desenvolvimento de software. Hoje em dia – e cada vez mais – elas estão se expandindo para as áreas de negócios. Práticas ágeis proporcionam às organizações uma abordagem que melhora a eficiência, acrescentam mais velocidade e autonomia em seu núcleo, defendendo um processo que conta com divisão de tarefas em ciclos curtos de trabalho e reavaliações e adaptações frequentes. Como diz o economista e guru dos negócios Tom Peters, a prática ágil permite às empresas testar rápido, falhar rápido e consertar rápido. É possível organizar uma empresa em torno de equipes enxutas, multidisciplinares e inovadoras para pôr em prática ideias em pequena escala, que driblam com sabedoria a burocracia interna, além das incertezas e complexidades do mercado.”

Big Data e Dark Data

“A quantidade de informação gerada em todos os segmentos da indústria é enorme e demanda coleta, análise e processo de implementação a partir dos insights provocados por determinados dados. É esse processo que permite a uma empresa estar à frente da concorrência. O big data na nuvem, por exemplo, permite que até pequenas empresas possam aproveitar as tendências tecnológicas mais recentes e tenham acesso a grandes oportunidades de crescimento. Nesse contexto, é importante que as empresas considerem também o Dark Data – informações digitais adquiridas por várias operações de redes de computadores que não são usadas de para insights ou tomadas de decisão. Como as análises e os dados se tornam aspectos cotidianos das organizações, há uma necessidade crescente de entender que qualquer dado deixado inexplorado é uma oportunidade perdida e pode levar a um possível risco de segurança.”

Internet das coisas

“Relatórios de pesquisa com as últimas tendências da indústria revelam que a IoT irá gerar mais de 300 bilhões de dólares por ano até 2020, sendo que o mercado global de IoT deve alcançar uma taxa de crescimento anual de 28,5%. A nova geração de plataformas de internet das coisas pode ajudar as empresas a combinar novas fontes de dados com as já tradicionais, examinando informações em tempo real. Esse tipo de iniciativa permite fazer novas correlações de dados e é fundamental para questionar o pensamento institucional, além de agilizar mudanças.”

Blockchain

“Dados da consultoria Gartner revelam que somente 10% das empresas tradicionais terão feito transformações radicais com tecnologias blockchain até 2023. Trata-se de uma corrente de blocos na qual cada bloco (banco de dados) é ligado ao próximo através de um registro público (Public Ledger). Essa descentralização de registros aumenta a segurança das operações, evitando a ação de hackers. São três as principais áreas de negócios que estão se expandindo com o uso de blockchain: referência de dados, pagamentos no varejo e empréstimos ao consumidor. Respeitado o tempo da curva de aprendizado, o blockchain é uma solução que veio para ficar, podendo ser implantada por uma equipe de TI ou ser contratada como serviço.”

Entre os ganhos principais, o executivo lista:

  • Acesso a novas tecnologias;
  • Possibilidade de testar uma nova tecnologia sem necessariamente correr os riscos inerentes ao processo;
  • Suporte ao cliente;
  • Soluções compatíveis com o tamanho da empresa;
  • Redução de custos, especialmente de energia.

Outra vantagem é que se for detectado qualquer problema no processo, é simples voltar para o ponto de origem

Machine learning

“Derivado da inteligência artificial, machine learning implica em computadores ou robôs programados para aprender a desempenhar algo que antes era restrito a humanos. Essa tendência vem sendo rapidamente absorvida por vários setores da indústria, gerando demanda para profissionais altamente capacitados. Tanto que esse mercado deve atingir 8,81 bilhões de dólares até 2022 – gerando mais empregos para engenheiros, desenvolvedores, pesquisadores e cientistas de dados. Quando se pensa em machine learning aplicado à gestão de projetos vislumbramos a inteligência artificial preenchendo espaços que até então eram deixados em branco. Novos dados vão sendo gerados e transformados em informações que faltavam – ou até mesmo que nunca haviam sido consideradas em sua importância global para um projeto. Isso certamente acaba encorajando colaboradores e equipes a melhorar o nível de desempenho profissional, entregando resultados muito mais próximos do nível de excelência desejado. Quando isso não acontece, a própria tecnologia está apta a detectar problemas e sugerir soluções de correção – ainda que complexas. Trata-se de um avanço muito significativo, útil e poderoso para as empresas.”

Fonte: Computerworld

poradmin_rs

5 motivos para apostar no conceito de indústria 4.0

Entre maiores benefícios estão os efeitos positivos na tomada de decisões, apoio à cadeia de supply chain e uso de analytics para economizar energia

 A Minsait, uma companhia da Indra, estima que o potencial econômico de digitalização da indústria global deve representar um mercado de US$ 1,2 a US$ 3,7 trilhões em 2025.

O principal conceito que tem balizado investimentos do setor industrial é o de indústria 4.0, ou a chamada quarta revolução industrial.

Nesse cenário, como saber em quais áreas investir? Para a Minsait, é preciso identificar as tendências que terão maior impacto dentro da empresa em curto prazo. A companhia elencou cinco benefícios que devem marcar o desenvolvimento da transformação digital da indústria nesse período. Confira:

  1. Capacidade de visão integrada e apoio à tomada de decisão

Com o controle de processos em tempo real, será possível identificar quaisquer desvios e áreas de oportunidade para aumentar a eficiência e construir novas áreas de negócio. A tecnologia possibilitará a tomada de decisão ágil e permitirá que ações preventivas sejam programadas para operação semiautomática.

  1. Rastreabilidade da cadeia de supply chain

A rastreabilidade da cadeia de supply chain em tempo real vai trazer como benefícios a redução de incertezas e aumento na eficiência em geral. Um exemplo prático disso é o uso de sensores no transporte, com a integração de dados em tempo real e informações reunidas a partir de áreas variadas que ajudam a otimizar processos, identificar desvios, tomar decisões para antecipar consequências e aumentar os níveis de qualidade do serviço.

  1. Analytics orientado a resultados

A aplicação de advanced analytics nos negócios industriais tornará possível obter melhorias em qualidade e custos, bem como novas funcionalidades em áreas de relacionamento com o cliente, por exemplo, entendendo o comportamento de uso dos produtos e serviços e antecipando padrões que possam prejudicar o nível de qualidade com muito mais antecedência, permitindo a correção de possíveis falhas.

  1. Rastreabilidade da cadeia de supply chain

Realidade aumentada ou soluções virtuais vão proporcionar aos trabalhadores focar em tarefas com maior valor agregado, já que toda a informação necessária para os processos estará acessível remotamente e através de ambientes inteligentes. Técnicas como a gamificação devem oferecer novas capacidades de treinamento. A próxima geração de robôs e automações vai se integrar com tarefas humanas de maneira mais ágil, eficiente e segura, levando a produtividade a níveis mais altos.

  1. Eficiência de energia

O monitoramento em tempo real de consumo de energia e a geração de regras analíticas avançadas vão permitir uma redução dramática de consumo de energia em complexos industriais. O monitoramento e otimização serão estendidos a fluxos e processos, permitindo aumento na precisão da contabilidade e melhoria geral nos custos operacionais.

Fonte: Computerworld

poradmin_rs

Chatbots e o futuro da interação corporativa

Companhias já devem começar a adotar os chatbots com o objetivo de amadurecer o uso dessa tecnologia para explorar ao máximo no futuro

inteligência artificial (AI) está transformando o mundo em que vivemos, transformando-o em um lugar cheio de robôs e sistemas capazes de interagir e realizar tarefas antes praticadas exclusivamente pelos seres humanos. Filmes como HER, Blade Runner, A.I. – Artificial Intelligence, entre tantos outros do gênero de ficção, já previram como seria, em um futuro distante, a chegada de máquinas inteligentes, multifuncionais, e em alguns casos, capazes até mesmo de expressar sentimentos.

Mas não precisamos esperar mais por esses dias. O nosso presente já está repleto de exemplos funcionais de AI, que nos ajudam em diversas ocasiões do cotidiano – os chamados chatbots, softwares que trabalham e gerenciam trocas de mensagens de forma automática.

Os chatbots, diferentes das URAs (Unidade de Resposta Audível), conhecidas por Atendentes Eletrônicas – que dispõem de menu de opções com recursos pré-configurados, têm capacidades cognitivas para aprender com cada atendimento realizado. Dessa forma, se tornam ainda mais inteligentes, chegando ao ponto de se parecerem humanos.

Esses robôs, ou bots, de atendimento podem identificar demandas e realizar tarefas, como cancelar um serviço ou registrar reclamações, por exemplo, seja por telefone ou online, reduzindo o tempo de espera dos clientes ao mesmo tempo em que diminuem os custos com mão de obra.

Por apresentarem recursos e benefícios, como atendimento personalizado, padronização, assertividade (elimina erros causados por intervenção humana) e pelo fato de não se cansarem nunca, os chatbots estão sendo amplamente aplicados em praticamente todos os segmentos do mercado, desde funções de SACs (Serviços de Atendimento aos Clientes) até de vendas e marketing.

Como é o caso da rede de fast food Pizza Hut, que possui seu próprio bot com o objetivo de agilizar a realização de pedidos, por meio de histórico de compras e geolocalização, e facilitar a entrega de ofertas nos smartphones dos consumidores.

Outro modelo da aplicação desses robôs são os assistentes virtuais inteligentes (AVI), como a Siri, da Apple, que interage por meio da voz a fim de ajudar os usuários em atividades básicas, como ativar um app ou fazer uma busca online, até mais complexas e fora do padrão, como enviar mensagens de áudio e e-mail, e até jogar cara ou coroa.

Apesar de todos esses benefícios, os chatbots ainda não substituem por completo a mão de obra das empresas, que ainda precisam – e precisarão por um longo tempo – dos funcionários humanos para fornecer serviços de atendimento diferenciados, fidelizar os clientes e prestar informações, como contatos de e-mails e de telefone, por exemplo. Além disso, eles não têm capacidade para tomar decisões, desenhar estratégias e definir os rumos dos negócios. Mas para não perder as oportunidades que estão surgindo com a AI, as companhias já devem começar a adotar os chatbots com o objetivo de amadurecer o uso dessa tecnologia para explora-la ao máximo no futuro, e não ser engolido pela irrefreável evolução tecnológica que está transformando a maneira com as companhias executam suas operações corporativas.

Fonte: Computerworld
Autor: Fabiano Pardini 

poradmin_rs

3 melhorias que a inteligência artificial promove nos negócios

Confira alguns ganhos para empresas que adotam soluções como os chatbots nas rotinas empresariais

Presente em 37% das empresas americanas, de acordo com a Salesforce, a inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) começa a conquistar o mercado brasileiro. Só na indústria, a previsão é de que soluções de robotização estejam em 15% dos negócios nos próximos dez anos, de acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Entre as opções mais utilizadas estão os chatbots, robôs de atendimento que trazem uma série de benefícios, como destaca Carlos Alberto D’Avila, diretor de desenvolvimento da Ellevo. A empresa é parceira da IBM no projeto Watson, um dos mais famosos no segmento, e desenvolve soluções baseadas em IA.

O executivo lista três mudanças que essa tecnologia proporciona aos negócios:

  1. Reforço das áreas estratégicas

Uma das questões mais importantes da Inteligência Artificial é que ela substitui a atuação humana em algumas situações. E isso não pode ser visto de forma negativa. “Muita gente acha que está vivendo em um filme de ficção científica em que as máquinas dominam o mundo. Na verdade, o que ocorre é que neste processo as pessoas deixam de realizar tarefas repetitivas, que podem ser resolvidas rapidamente, com mais agilidade. Isso significa, por exemplo, que o chatbot vai responder as dúvidas mais frequentes dos clientes enquanto a equipe poderá focar em estratégias para melhorar a atuação. Ou seja: mais eficiência aos processos”, explica D’Avila.

  1. Aumento no faturamento

Já está comprovado que a tecnologia ajuda a melhorar a situação financeira das empresas. Uma pesquisa da Accenture mostrou, por exemplo, que o uso da AI pode elevar em 41% o faturamento do varejo em cinco anos. “Esse dado foi baseado na realidade de quem já usa os recursos. Destaco aqui o aumento da produtividade como uma das questões que contribuem para o resultado. Sua equipe não perde mais tempo pesquisando informações em um banco de dados – o sistema faz isso por ela”, exemplifica.

  1. Tomada de decisão assertiva

Sua empresa optou por um chatbot na área de atendimento ao cliente. Além de garantir agilidade no setor, existem outros ganhos. “Um deles é ter dados confiáveis para a mensuração do trabalho. Um recurso de inteligência artificial nada mais é do que um imenso banco de dados, que pode ser alimentado diariamente e consultado rapidamente. Com ele, em poucos minutos é possível visualizar informações estratégicas antes não avaliadas ou sequer registradas. Assim, a empresa tem uma tomada de decisão eficaz e ainda ganha em competitividade”, comenta o diretor.

Organize para implantar

Antes de recorrer a um projeto de AI, no entanto, é preciso ter um escopo bem definido de como ela será utilizada. “Para isso, procure uma empresa de confiança que irá ajudá-lo a organizar processos, avaliar a melhor forma de implantação. Um recurso de AI funciona da mesma forma que um sistema de gestão mais tradicional: só dará resultado se a equipe ligada a ele estiver também preparada para usá-lo”, finaliza.

Fonte: CIO
Autor: Redação CIO