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CIOs: a hora de liderar a digitalização é agora

A área de tecnologia da informação está, neste momento, passando por uma profunda transformação ao sair da era da industrialização para a era da digitalização, marcada pelo foco nos processos de negócios, com lideranças digitais. “Estamos hoje no meio desta transição”, afirmou Cássio Dreyfuss, vice-presidente do Gartner, em sua apresentação no VII Fórum Executivo de TI, realizado em Salvador, pelo Grupo Ação.

De acordo com o executivo, esta nova era mudará uma vez mais a área de Tecnologia da Informação, que já passou pela era do artesanato, quando a TI anotava em papel e com lápis o que o usuário fazia e transformava aquilo em um processo automatizado, e pela era da industrialização da TI, que teve seu foco nos processos, sendo marcada por líderes da TI usando as ferramentas tecnológicas existentes para desenhar os novos processos de negócio.

Com a mudança, sustenta Dreyfuss, os CIOs das companhias precisam estruturar um plano de ação para liderar este processo. Dreyfuss chama a atenção pelo surgimento da figura do chief digital officer (CDO), responsável por tomar conta das iniciativas digitais das empresas, coordenando as oportunidades de intensa digitalização.

“Todas as indústrias estão adotando e não se trata apenas de uma única pessoa. Na maioria dos casos é um time”, explicou o VP. Uma pesquisa do Gartner mostrou que, atualmente, 42% dos CDOs reportam direto para o CEO, 25%, para o chief marketing officer (CMO) e apenas 16% para TI. “O CIO precisa se envolver com isto, precisa participar nas decisões de digitalizações das empresas.”

Fonte: Convergência Digital

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Estudo: executivos C level apostam em big data e cloud para impulsionar negócios

A EMC conduziu uma pesquisa com profissionais que trabalham em organizações públicas e privadas para identificar como as megatendências do big data, computação em nuvem, mobilidade e social têm impactado os negócios. Para 85% dos entrevistados, essas tecnologias fornecerão vantagens competitivas para sua empresa.

O levantamento também revelou que quase metade dos entrevistados (46%) espera ver uma influência dessas megatendências no que diz respeito ao desenvolvimento de novos produtos e serviços. Já para 38%, essas tecnologias contribuirão para o surgimento de novos modelos de gestão das operações de negócios de missão crítica. Outros 35% deles acreditam que elas também melhorarão a experiência dos clientes de uma maneira geral.

Para Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil, a pesquisa também revela que o uso dessas tecnologias tem impactado principalmente a forma como os consumidores interagem com as empresas. Ao contrário de antigamente, agora todos querem participar do processo de pesquisa, compra e pós-compra em tempo real, a partir de qualquer lugar e a todo momento. E, para Cunha, é justamente aí que a TI entra como um importante fator na estratégia das empresas.

– 29% das PMEs que mais crescem são da área de TI e informática

Pensando no relacionamento com o público consumidor, a pesquisa conseguiu identificar que para 45% dos CEO, CIO, CFO e tomadores de decisões nas empresas, essas tecnologias ajudam qualquer empresa a obter novos clientes. Já para 40% deles, as mesmas ferramentas podem ser usadas para gerar economia e bons resultados e 38% para automatizar processos.

No que tange a questões empresariais, 65% dos entrevistados disseram acreditar que a combinação de nuvem pública e privada permite um maior nível de agilidade e segurança para suas empresas. Apesar disso, 29% deles disseram não achar seguro confiar a essa tecnologia suas soluções de gestão empresarial (ERP).

Para finalizar, Cunha destaca dois dados que considera interessantes. O primeiro deles é que 76% dos entrevistados acreditam que manter uma equipe bem treinada para acompanhar o ritmo das implicações exigidas pelas megatendências é um fator de grande desafio para praticamente qualquer organização. Já o último é que somente 18% dos consultados disseram que o aumento dos gastos com essas tecnologias está fora do controle dos departamentos de TI.

“Isso mostra que a tecnologia da informação não está se tornando irrelevante para os negócios”, finalizou o executivo.
Fonte: CanalTech

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Internet das Coisas: Muito prazer, CIOs

Os gestores de Tecnologia precisam decidir como irão posicionar sua área de TI em relação às tecnologias de negócios digitais, como a Internet das Coisas, a impressão 3D, novos dispositivos e robótica.

“Os CIOs podem até hesitar em fazer dos negócios digitais mais uma das responsabilidades da área de TI, alegando que operações emergentes deveriam estar com as diretorias de negócios e que a equipe técnica deveria oferecer suporte, tecnologias de back office e infraestrutura”, diz Douglas Laney, vice-presidente de pesquisa do Gartner. “Mas, ao contrário do que se pensa, as tecnologias de negócios digitais precisam fazer parte da agenda de TI”, sustenta o analista.

Como resultado, alguns CIOs terão um papel de suporte em relação às tecnologias digitais, enquanto a operação e outras áreas de negócio irão liderá-las. Porém, os CIOs têm a oportunidade de exercer um papel de liderança, expandindo suas habilidades e conhecimentos de negócios, e estendendo o papel da TI para um suporte integral aos negócios digitais.

Segundo Laney, independentemente de sua postura, os CIOs devem participar de casos inovadores e testes para essas tecnologias nos estágios iniciais. Muitas empresas olham para as tecnologias de negócios digitais como diferenciais e fontes de vantagem competitiva no futuro. “Há muito em jogo – em termos de valor do negócio e investimento em tecnologia – para os CIOs permanecerem à margem”, diz Laney.

O Gartner identificou seis áreas emergentes que os CIOs precisam considerar e que serão potencialmente adotadas pelos negócios digitais: Internet das Coisas, Impressão 3D, Aprimoramento Humano e Tecnologia de Vestir, Máquinas Robóticas e Autônomas, Máquinas Cognitivas e Segurança Cibernética.

Fonte: Convergência Digital

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Mais de 50% das empresas estão inseguras com o eSocial

Estudo aponta que 27,10% das empresas entrevistadas estão encontrando dificuldades para atualizar suas Folhas de Pagamento no novo sistema das 451 empresas ouvidas no mês de abril pela IOB, do Grupo Sage, em todo o País, localizadas em diversas regiões, de variados portes e atuação nos setores de varejo, indústria ou prestação de serviços, apenas 10% afirmaram estar seguras de que poderão cumprir o prazo para se adequar sobre a adaptação ao eSocial, que deverá entrar em vigor em 2015, enquanto mais de 50% delas se consideram inseguras sobre a qualidade das informações a serem transmitidas ao Fisco.

Diante deste cenário, a advogada trabalhista da IOB, do Grupo Sage, Milena Sanches, que acompanhou a realização do estudo orienta: “apesar das inúmeras mudanças anunciadas pelo governo ao longo dos últimos meses, principalmente quanto ao layout do sistema, informações que devem constar e prazo para que as empresas transmitam os documentos, os empresários devem se adiantar, para atualizar os seus cadastros de empregados justamente para evitar transtornos de última hora”.

Empresas estão preocupadas

O estudo elaborado pela IOB detectou que apesar de 64,97% das empresas estarem conscientes de que precisam atualizar seu sistema de Folha de Pagamento para a nova obrigação, cerca de 27,10% delas estão tendo alguma dificuldade nesta tarefa, principalmente por não disporem de todas as informações a respeito dos empregados. A íntegra do estudo pode ser baixada no site www.portalesocial.com.br, onde há mais informações e orientações sobre o sistema.

Paralelamente, 24,22% dos empresários consideram a falta de tempo para conciliar as atividades rotineiras dos departamentos com a necessidade de promover esta adaptação, enquanto 22,06% alegam dificuldades para realizar a capacitação da equipe.

Sobre o e Social

A partir de 2015, todos os empregadores estarão obrigados a fornecer as informações de seus empregados ao governo, o que exigirá uma grande mudança cultural e na estrutura das empresas. O eSocial é a última etapa do Sistema Público de Escrituração Digital, que deverá reduzir a burocracia, aumentar a qualidade das informações e simplificar o cumprimento de obrigações das empresas junto ao governo, entre outros benefícios.

Multas e penalidades

De acordo com a advogada “o prazo para implantação do eSocial será contadoapenas após publicação da versão definitiva do manual de orientação, mas quem deixar para se adaptar à nova obrigação de última hora, poderá arcar com pesadas multas e penalidades”.

As multas variam de acordo com o número de funcionários e no caso de uma infração relacionada às informações sobre férias, por exemplo, o empregador poderá estar sujeito a uma multa de R$170,26 por funcionário, ou seja, se tiver 100 funcionários, será de 17.026,00. Caso seja reincidente, o valor ultrapassa R$ 34.000,00. Há ainda o risco de serem impedidas de expedir a Certidão de Prova de Regularidade Fiscal perante a Fazenda Nacional e o Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CRF).

Fonte: Administradores

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M-commerce cresce 84% em um ano no Brasil

Levantamento mostra que e-commerce faturou R$ 16 bilhões no primeiro semestre, sendo R$ 1,13 bilhão em plataformas móveis

O e-commerce brasileiro faturou R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014, um avanço de 26% comparado ao mesmo período do ano passado. A expectativa é que a receita gerada pelo comércio eletrônico chegue a de R$ 35 bilhões até o fim do ano, um aumento de 21% do valor registrado em 2013. Os números fazem parte do 30º relatório WebShoppers, apresentado pela E-bit na quarta-feira (30).
“Promoções, variedade de produtos, entrega em casa e com frete grátis, além do poder de decisão da compra pela pesquisa em diversas lojas virtuais e a mobilidade são alguns dos fatores que vêm contribuindo para que o consumidor feche a compra pela Internet”, acrescenta”, comenta o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti.
Mais de 25 milhões de consumidores fizeram compras pela web no primeiro semestre e a previsão, segundo a E-bit, é que as lojas online brasileiras alcancem 63 milhões de consumidores únicos (que já realizaram pelo menos uma compra pela Internet) até o final de 2014.

A pesquisa também aponta que o mobile commerce vem ganhando os consumidores brasileiros: as compras efetuadas pelos dispositivos móveis cresceram 84% em um ano. A tendência, que já vinha sendo apontada pela empesa, é motivada pelo uso cada vez maior de celulares pela população, bem como pela aquisição de tablets.
No primeiro semestre, a participação dos dispositivos móveis nas vendas subiu de 3,8% (junho de 2013) para 7% (junho de 2014), um crescimento de 84% no período de um ano. Dessa forma, já foram realizados 2,89 milhões de pedidos no ano, que propiciaram um faturamento de R$ 1,13 bilhão.
“A mobilidade vem ganhando atenção por parte das empresas, que percebem esta mudança no comportamento dos consumidores. Por conta disso, elas começam a desenvolver seus sites e aplicativos para atender a este canal, além de cuidar da segurança para que seu público possa usufruir das facilidades do mobile sem receio”, avalia Guasti.
Dentre os consumidores que realizam compras através desses dispositivos, 57% são mulheres, sendo maioria da faixa etária de 35 a 49 anos. As classes A e B respondem por 64% dos participantes do m-commerce, aponta a pesquisa.

Fonte: IT Fórum

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Computação em nuvem já é realidade para a Inteligência dos Negócios

O valor que a computação em nuvem vem proporcionando às organizações vem aumentando e se tornando um motivador de peso para a decisão pela mudança

Os gestores financeiros estão cada vez mais acostumados com a computação em nuvem. Inúmeras ferramentas de gestão já podem ser acionadas remotamente, incluindo via dispositivos móveis. E a tendência é esta: a nuvem cada vez mais terá predomínio para a oferta de aplicações para o Corporate Performance Management, CPM. Ela já é uma realidade.

Recente trabalho do BPM Partners, o “Performance Management Study: Spotlighton Cloudand Mobile”, comprova isso e revela que plataformas de CPM tem uso pesado também nas pequenas e médias empresas, o que demonstra que este valioso recurso deixou de ser restrito às grandes corporações.

O estudo do BPM Partners traz números que mostram esta mudança acentuada para a computação em nuvem: mais de 60% dos 300 profissionais de finanças ouvidos, afirmam que considerariam optar por soluções baseadas em nuvem para a gestão de desempenho. Nota-se claramente que a computação em nuvem começa a ter a maioria das opções na hora da escolha, em ralação às aplicações on premise.

Quase 90% dos departamentos de finanças conduzem seus projetos CPM com base na colaboração e interatividade, o que, segundo o relatório, sinaliza uma crescente demanda por soluções baseadas em nuvem, que são as que mais possuem esta capacidade. Outros 75% dos entrevistados disseram que eles já usam pelo menos um aplicativo em nuvem durante seus trabalhos diários.

Quase a metade, 47%, afirmou que a mudança para a computação em nuvem é uma prioridade para sua organização, ou já estão em processo de migração.

Mesmo que a maioria das companhias ainda não estejam na nuvem, a movimentação apontada pelo trabalho da BPM Partners sinaliza que em breve este será o futuro delas. Os resultados obtidos pelas organizações que fizeram a mudança servirão de motivação para as demais. E mesmo dentro de uma companhia, uma vez feita a mudança, torna-se mais fácil levar esta nova cultura para outros departamentos.

O valor que a computação em nuvem vem proporcionando às organizações vem aumentando e se tornando um motivador de peso para a decisão pela mudança. A questão da segurança dos dados vem sendo superada e já não se coloca como obstáculo para as empresas.

E quando falamos em nuvem, também estamos falando em mobilidade, uma vez que os dados não estão todos armazenados no dispositivo. Na verdade, o aparelho móvel é uma aplicação de interface com a solução BPM que está em nuvem. E os executivos de finanças caminham para a mobilidade.

Seguindo o estudo do BPM Partners, 40% dos entrevistados admitem ter necessidade de acesso móvel à sua aplicação de gestão ou de BPM em cloud. Esta demanda para o acesso móvel vem de executivos seniores que gostam de apurar o que foi realizado sobre o que foi planejado, seguindo o relatório. Este, de fato, é um novo motivador que fará cada vez mais com que as organizações pensem na mudança. Com a nuvem, seus executivos, equipes e o alto escalão podem ter acesso rápido, de qualquer lugar e a qualquer hora aos resultados a partir da combinação mobilidade e computação em nuvem. Entre estes executivos que têm a necessidade de acesso móvel, mais de 70% querem acesso a painéis ou relatórios.

Outro benefício
O relatório da BPM Partners reforma uma movimentação sentida por nós nos últimos anos: cada vez mais as organizações de vários segmentos e tamanhos estão enxergando as vantagens da computação em nuvem no processo de elaboração dos planos de negócios e orçamentos: a colaboração entre equipes, o acesso em tempo real aos dados, redução dos custos e disponibilidade real das aplicações.

Outro grande benefício de uma aplicação em nuvem, segundo relato dos entrevistados para este estudo, mais da metade deles pretendem promover possíveis alterações mensais ao planejamento, graças às facilidades que a computação em nuvem proporciona. Antes, em uma aplicação on premise ou em planilhas eletrônicas esta agilidade era impossível, segundo eles.

Fonte: CIO

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O Marco Civil e o Big Data

Mais do que nunca, o treinamento, conscientização e fiscalização dos funcionários terá papel fundamental

 

Em outubro de 2006 o Netflix lançou o “Prêmio Netflix”, em que disponibilizava informações sobre hábitos de 500 mil consumidores, oferecendo US$ 1 milhão para quem desenvolvesse uma solução capaz de melhorar em 10% o sistema de recomendação de filmes. Ainda que os dados pessoais tivessem sido omitidos – anonimizados – as informações lançadas na rede para análise no concurso levaram à identificação precisa de pelo menos um usuário: uma lésbica não assumida na conservadora região do Meio Oeste dos Estados Unidos, que, tendo a privacidade ameaçada, processou o Netflix sob o pseudônimo de “Jane Doe”.

O caso acima, narrado no livro “Big Data – Como Extrair Volume, Variedade, Velocidade e Valor da Avalanche de Informação Cotidiana”, de Viktor Mayer-schönberger e Kenneth Cukier (Elsevier, 2013), demonstra que nem mesmo a anonimização de dados é capaz de proteger a privacidade dos cidadãos. Como afirmam os próprios autores, “Na era do big data, as três principais estratégias usadas para garantir a privacidade – consentimento individual, opção de exclusão e anonimização – perderam a eficiência.”

Este grande volume de dados, referido pelo termo big data, é hoje coletado e analisado com velocidade e qualidade graças à inovação tecnológica dos últimos anos. Não apenas dados pessoais, mas também fatores da natureza, dados geográficos, fatos históricos e informações científicas podem ser combinados, estudados e aplicados para as mais diversas finalidades.

Trata-se de um fenômeno recente, que se tornou possível com o aprimoramento das técnicas de coleta e armazenamento em meios digitais. Com o desenvolvimento de novas ferramentas de análise, a informação passou a auxiliar na tomada de decisões, e adquiriu valor econômico. Dados deixam de ser apenas dados e tornaram-se commodity. Em um exemplo prático, informações sobre o comportamento de consumidores podem ser usadas para a melhoria de um serviço, ou no desenvolvimento de um produto novo.

O caso do Netflix ilustra o problema que começa a existir quando a informação se torna acessível ilimitadamente. Na era dos sensores, em que tudo pode ser monitorado, nem a anonimização protegerá a privacidade. Cidadãos podem ter hábitos e comportamentos expostos. Assim, empresas responsáveis pela coleta e análise de dados devem ter atenção redobrada, principalmente após a aprovação do Marco Civil da Internet no Brasil (Lei nº 12.965/2014).

Primeiro, porque o uso de informações obtidas de usuários na internet deve respeitar as exigências previstas no artigo 7º da nova lei. O dispositivo determina que a coleta, uso, guarda e tratamento de dados pessoais podem ser feitas apenas se houver consentimento expresso do usuário, que deve ser advertido por cláusula destacada nos termos de uso.

Na prática, significa que, ao utilizar um aplicativo ou um serviço online (que pode ser uma rede social), o usuário deverá ser informado expressamente sobre a coleta, e consentir com o uso dos seus dados para posterior análise.

Assim, empresas que obtém informações de usuários de fontes indiretas, que foram capturadas por outros serviços, devem ter ainda mais cuidado. Isso ocorre, principalmente, com cadastros que são feitos a partir do perfil do usuário numa rede social, ou com empresas que têm acesso a bancos de dados de outros serviços. A empresa que utilizar os dados deverá estar segura de que a coleta foi feita de acordo com o que determina a nova lei, e de que o usuário está ciente da cessão de suas informações.

Com isso, a adesão do usuário terá que ser clara e inequívoca. Os termos de uso terão que ser aprimorados, pois o uso de uma linguagem objetiva é agora uma exigência legal. Ainda, termos em inglês devem ser traduzidos para usuários brasileiros.

O Marco Civil traz também determinações importantes para os provedores estrangeiros, exigindo que todos os serviços e aplicativos acessados por usuários brasileiros estejam em conformidade com a lei (compliance). Foram previstas uma série de sanções para eventual descumprimento, que pode levar até à suspensão das atividades no Brasil.

Além da preocupação dos portais e provedores que coletam estes dados, também empresas responsáveis pela guarda e análise devem ficar atentas, principalmente quanto às medidas de segurança adotadas. A punição para o vazamento de informações pessoais encontra amparo não apenas no Marco Civil, recém aprovado, mas também no Código Civil, na forma de indenização (art. 927). Considerando-se que o tempo médio para a detecção de falhas de segurança nas empresas é de dez horas, o prejuízo poderá tornar-se irreversível, acarretando indenizações milionárias.

Ainda, as empresas são responsáveis pelos atos ou omissões praticadas por empregados e colaboradores. Assim, em caso de vazamento ou uso indevido de informações por culpa ou dolo de funcionário, a empresa responde de forma objetiva (artigo 932, III, do Código Civil).

Mais do que nunca, o treinamento, conscientização e fiscalização dos funcionários para o uso de ferramentas de TI, bem como a implantação de políticas e normas de segurança pela empresa, terá papel fundamental.

A preocupação jurídica com a adoção de soluções de big data concentra-se, assim, em duas questões fundamentais. Primeiro, na origem das informações obtidas: se a forma de coleta, guarda e uso de dados cumpre as prescrições do Marco Civil. Segundo, se na guarda destes dados são adotadas medidas e soluções de segurança eficazes, que protejam contra vazamentos ou acessos indevidos.

Fonte: CIO

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Mais de 75% dos incidentes de segurança têm como alvo cinco setores, diz pesquisa da IBM

E ainda setores de saúde, farmacêutico e comunicações batem recorde de custo por incidente de segurança em 2013

O panorama da segurança da informação se repete há alguns anos, e ainda assim, é um grande desafio para gestores. Fica evidente no estudo IBM Securtity Services 2013 que alguns setores são alvos preferidos de cibercriminosos – cinco deles concentram mais de 75% dos ataques. São eles o setor financeiro (23,8%), manufatura (21,7%), informação e comunicação (18,6%), varejo (6,2%) e saúde (5,8).

 

Esse padrão se repete desde 2012, com a única diferença que eles se alternam nas posições.

 

Para os setores de saúde, financeiro, farmacêutico e comunicações, houve um recorde de custo por brecha, de US$ 177 a US$ 359 bem acima da média de US$ 145. Além disso, varejistas e organizações de setor público também bateram recorde nesse índice, ainda que bem menor que os outros (entre US$ 105 e US$ 100 por evento).

 

Ainda assim, fica evidente a combinação de agentes internos e externos a ataques, com 22% das ocorrências. Mesmo que atrás dos terceiros (56%), o estudo alerta para a alta constante das ações combinadas.

 

Entre as categorias de incidentes, códigos maliciosos são as mais comuns, com 38% dos incidentes – agregando softwares trojan, phishing, entre outros. Já scan foram detectados em 20% dos casos, seguido de acesso não autorizado, com 19%. Esse último, inclusive, foi mais prevalente no ano passado, com alta de 6% em relação à medição anterior.

 

Uma nova realidade

 

O crime organizado, ativismo digital, governos e adversários são motivados por ganhos financeiros, política e notoriamente irão atacar ativos valiosos. “Essas operações são bem financiadas e funcionam como negócios. Quem ataca pacientemente avalia os alvos com base no potencial de esforço e recompensa. Seus métodos são extremamente direcionados, eles usam mídias sociais e outros pontos de entrada para derrubar pessoas e ganhar acesso, tirar vantagem da confiança e explorar vulnerabilidades”, descreve o estudo.

 

E, enquanto isso, funcionários negligentes colocam o negócio em risco devido ao erro humano. Mais de 95% dos incidentes de segurança registrados pela IBM em 2013 estavam relacionados às ações humanas. Clicar em anexos infectados ou em hyperlinks inseguros foi o erro mais comum.

 

O levantamento foi conduzido no ano passado com base em mais de mil clientes dos serviços de segurança da IBM, em 133 países.

 

Fonte: IT Forum

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Internet das Coisas na sala de aula

A Internet das Coisas é o fundamento de uma parceria entre a Telefônica Vivo e o Instituto Mauá de Tecnologia. Durante todo este ano, alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação, matriculados na disciplina eletiva “Programação de Interfaces com Dispositivos Móveis” estão aprendendo a programar celulares e a fazer a interação das aplicações com objetos.

A iniciativa faz parte de uma parceria entre o Centro de Inovação da Telefônica Vivo e a instituição de ensino superior, com a finalidade de preparar os futuros engenheiros para interagirem com a nova onda da web, a Internet das Coisas. As aulas são ministradas tanto por profissionais do Centro de Inovação da empresa quanto por docentes da Mauá, o que proporciona uma troca de conhecimento dos alunos com profissionais do mercado.

“A Telefônica Vivo está empenhada em construir caminhos dentro da nova tendência mundial da Internet das Coisas e, para isso, estamos criando um ecossistema de desenvolvimento de soluções que inclui a ponta de lança da inovação, que é a universidade”, explica Pablo Larrieux, diretor do Centro de Inovação da empresa. Segundo ele, a próxima onda de crescimento da Internet será originada pela conectividade de coisas, objetos e sensores, que darão nova vida e funções aos elementos cotidianos que conhecemos hoje.

Para o professor do Instituto Mauá de Tecnologia, Anderson Harayashiki Moreira, no futuro será possível que os objetos criem facilidades a partir da automatização de diversas tarefas e trocas de informações. “Do ponto de vista dos negócios, muita coisa poderá mudar e esta parceria entre a Mauá e a Telefônica Vivo é uma ótima oportunidade para capacitar os alunos que já possuem um perfil empreendedor a desenvolverem soluções tecnológicas que venham a se tornar possíveis startups”.

Fonte: Convergência Digital

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Internet das Coisas precisará de uma nova arquitetura

Modelo atual não está pronto para o tamanho que a IoT deverá atingir e algumas mudanças serão necessárias para atingir as expectativas.

As previsões que vem sendo anunciadas sobre a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), onde bilhões de dispositivos vão compartilhar informações e completar tarefas para melhorar a eficiência da vida cotidiana, dependem do acesso à internet atingir uma escala mundial. Infelizmente, a arquitetura atual não atende às necessidades que a IoT irá demandar.

Segundo o Gartner, em um futuro próximo, o número de dispositivos conectados a partir do conceito de Internet das Coisas irá chegar a 26 bilhões, produzindo US$ 300 bilhões em receitas. Alguns dos dispositivos que serão parte da IoT incluem sensores e atuadores em cidades inteligentes, tags inteligentes em diversos objetos familiares, sensores vestíveis de monitoramento da saúde, smartphones, carros e aplicações domésticas inteligentes. A IoT irá integrar vários tipos de robôs domésticos, drones e até robôs voadores extremamente pequenos. As mudanças no nosso cotidiano serão imensas. Como exemplo, a IoT irá conduzir um gerenciamento mais preciso e sustentável de força e distribuição de água em cidades inteligentes e trazer melhorias no cuidado com a saúde, como a interrupção da propagação de doenças epidêmicas.

 

Entretanto, a tecnologia de hoje não está pronta para ser aplicada na escala massiva e dinâmica que a IoT necessita no futuro, considerando a enorme quantidade de dados transmitidos do mundo físico e o novo padrão de comunicação que ela cria. Nós precisamos de novas programações, capacidade de entrega e abordagens de gerenciamento de rede. O que virá a seguir será uma proposta, de um framework ainda em desenvolvimento para uma arquitetura global de IoT.

 

Um problema predominante com as arquiteturas IoT existentes é que elas foram projetadas para pequenas ilhas de IoT – redes paralelas, assim como um operador de usina de energia puxando dados de “uma turbina – em protocolos proprietários. Essas “coisas” implantadas de maneira ampla coisas não podem colaborar de forma dinâmica entre essas “ilhas” para executar tarefas distribuídas que envolvem detecção, acionamento e computação.

 

Então, como podemos avançar o atual estado da IoT para atingir seu verdadeiro potencial? O caminho é repensar a inteligência embutida na arquitetura IoT.

 

Em conjunto com o National Institute of Informatics (NII, na sigla), do Japão, foi feita uma pesquisa sobre como alavancar tecnologias de cloud computing e Redes Definidas por Software (SDN, na sigla em inglês) para promover efetivamente e eficientemente a distribuição para serviços IoT. A investigação me levou a acreditar que o futuro da IoT deveria se desenvolver organicamente no topo da internet existente e implementar uma nova arquitetura de distribuição inteligente chamada 3DIA – uma “arquitetura de distribuição inteligente” de três camadas.

 

A 3DIA é baseada em três princípios:

 

•              Executar distribuição dos serviços IoT

•              Redes IoT inspiradas por princípios SDN

•              Suporte penetrante na nuvem para IoT

 

Ao implementar a 3DIA, dispositivos IoT estarão habilitados para executar distribuição sensitiva e serviços de computador com ajuda da nuvem, que pode encaminhar os problemas relatados para avaliação, limitação de recursos, bandwidth, latência e gerenciamento.

 

Três camadas de uma internet global

 

A 3DIA é dividida em três níveis: inteligência global, inteligência regional e inteligência local. Alguns esforços enfrentaram as questões da IoT nas camadas regionais e locais.

 

Global: A camada do topo fornece inteligência global na nuvem para serviços escaláveis, gerenciamento de internet, programação de serviços e interação de dispositivos. Por exemplo, esta camada iria permitir uma coordenação global entre dispositivos IoT em uma cidade grande (ativos de utilidade pública ou pertencentes a indivíduos, por exemplo) e para uma execução de distribuição de serviços eficiente. Atualmente, isso não é possível por causa das diferentes redes de IoT, que não interagem entre si. Além disso, a camada global iria simplificar as interações entre usuários e serviços através do fornecimento de um serviço altamente disponível na ponta através da nuvem. O problema inseparável da distribuição natural de serviços, tal como falha de dispositivos ou quedas de conexão devido à mobilidade, deveriam ser transparentes para usuários que interagem com esse serviço na ponta.

 

Regional: A camada do meio fornece inteligência regional para manusear as dinâmicas IoT de forma efetiva, engenharias de tráfego de internet e alocação de recursos wireless, os quais são implementados em acessos a redes wireless que estejam aprimoradas com computação e recursos de armazenamento para formar um novo tipo de infraestrutura de nuvem permissiva. Nós chamamos isso de “stratus clouds”. Essa camada iria, por exemplo, fornecer gerenciamento efetivo de recursos dependentes de localização. Um exemplo típico de tais recursos são os escassos recursos de radiofonia, que tem uma forte dependência no local. Neste caso, a “stratus cloud’ irá operar protocolos SDR que irão ajudar na alocação de espectros de radio. Como exemplo, isto poderia ser útil em um cenário de desastre onde muitos usuários iriam aglomerar certas regiões tentando evacuar, sendo necessárias alocações de espectro eficientes para evitar interferências. A “stratus cloud” permitiriam o desenvolvimento deste tipo de software de gerenciamento regional de IoT.

 

Local: A camada inferior fornece inteligência local, que consiste em softwares operando em dipositivos IoT para deixar que eles interajam com a stratus cloud e com outros nós para entregar serviços IoT escaláveis, assim como para interagir com toda a infraestrutura de nuvem para redes de contatos eficientes, entrega de conteúdo e alocação de recursos wireless. Esta última camada consiste em elementos físicos do ambiente, tais como smartphones, veículos inteligentes e computadores. Um exemplo de suas funções é formar redes ad hoc inteligentes entre dispositivos IoT quando tais redes são necessárias em situações como desastres naturais.

 

Nós estamos trabalhando atualmente para construir um protótipo de 3DIA. Para obter sucesso, essa arquitetura precisa de controles SDN na nuvem global e na stratus cloud para fornecer suporte às redes de contato. Esses controles irão manipular todas as decisões relacionadas à comunicação dispositivo para dispositivo, tais como roteamento, agendamento de tráfego e redes ad hoc em relação às decisões de comunicação de internet. Como os controles SDN são processos operando em máquinas virtuais na nuvem, elas podem ser facilmente escaláveis para cima ou para baixo e movidas entre diferentes locações na nuvem para seguir os potenciais dispositivos IoT móveis ou de usuários. Idealmente, a escalabilidade IoT poderia ser preservada mesmo para um substancial número de dispositivos.

 

Questões que não podemos responder

 

Na pesquisa, ainda existem questões que não foram respondidas. Por exemplo, como a arquitetura de três camadas pode funcionar sem problemas sobre diferentes tecnologias de acesso por rádio, enquanto minimiza interferências e poder de consumo?

 

Podemos criar caminhos mais inteligentes para dispositivos visando uma conexão espontânea através de arquiteturas IoT, para que serviços IoT dinâmicos possam ser criados sob demanda?

 

Como é possível compartilhar dispositivos concorrentes entre múltiplos serviços enquanto damos prioridade para serviços em tempo real sem atrasar outros?

 

E como gerenciamos a privacidade em uma IoT massiva, composta por dispositivos pertencentes a várias organizações e indivíduos?

 

Embora ainda estejam pesquisando por respostas para cumprir as expectativas propostas para a IoT até 2020, onde bilhões de dispositivos estão se comunicando sem problemas e solucionando muitas das ineficiências do cotidiano, está claro que uma arquitetura IoT mais inteligente é necessária. A abordagem busca embutir mais inteligência na arquitetura na forma de recursos na nuvem e de redes definidas por software (SDN, na sigla em inglês).

 

Assim como as cidades inteligentes que nós esperamos criar a partir da IoT, a arquitetura 3DIA pode ser incrementalmente implantada sobre a internet atual. Portanto, ela pode ser prototipada rapidamente e amplamente adotada pela indústria. Nós acreditamos que este objetivo está ao nosso alcance.

 

Fonte: IT Forum